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A MALDIÇÃO DO TITANIC CONTINUA

23/06/2023 07:58

VILMAR BITENCOURT


Depois de duas viagens com "quase sucesso", a terceira deu errado. Poderemos tirar alguma lição disso tudo?

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Shahzada Dawood - (48 anos), Sulaiman Dawood – (19 anos, Stockton Rush - (61 anos), Hamish Harding – 58 anos e Paul-Henry Nargeolet -  (77 anos) – Esta era o mais renomado especialista a respeito do Titanic no mundo.

Cinco seres humanos que não mediram as consequências em desembolsar 250 mil dólares, cerca de um milhão e meio de reais para chegar perto do Titanic, um navio que afundou no Oceano Atlântico em 15 de abril de 1912, com 892 tripulantes e 2.435 passageiros, fazendo 1.500 vítimas fatais.

A riqueza desses cinco imbecis (sim, são imbecis por que não se deram conta do tamanho do perigo que era fazer tal coisa). Eles todos juntos, daria pra construir quantos Titanic quisessem, mas preferiram correr o risco de chegar bem perto de uma maldição que já dura a 111 anos.

Hoje temos cinco famílias destroçadas (apesar de que quando se é rico, isso pouco importa), hoje o assunto é a morte desses cinco bilionários, sendo que dias atrás um barco naufragou na Grécia, com 750 refugiados, a maioria eram negros (afrodescendentes). 100 deles eram crianças. A mídia pouco falou disso. 

Deus mais uma vez mostrou ao ser humano que ele não sabe lidar com poder, com riqueza, o ser humano se torna um energúmeno (desequilibrado, descontrolado, desatinado, desnorteado, fanático, furioso, exaltado, louco, arrebatado), quando se trata de querer as coisas, mesmo sabendo que isso pode lhe custar vida.

O mar é lindo, porém traiçoeiro. O mar acalma, porém, mata, o mar transmite paz, mas também transmite perigo. Só resta pedir a Deus que receba esses senhores da grana em bom lugar.

Resumindo: Cinco bilionários pagam mais de um milhão de reais, entram num submersível de nome TITAN, ficam confinados num espaço minúsculo, numa profundidade de mais de 4 mil metros afim de ver destroços de um navio que carrega 1.500 espíritos sem paz. De quebra o submersível era controlado por controles iguais ao de vídeo games e ainda não tinha GPS e a comunicação era por mensagem de texto. Poseidon está as gargalhadas até agora. O Titanic nos ensina que voltar ao passado pode ser arriscado demais. Vida que segue...

 

 

 





Jornalista