25/05/2024 11:16
A Independência da Argentina foi declarada em Tucumán em 9 de julho de 1816. Esta é a data oficial da independência da Argentina apesar das comemorações se darem em 25 de Maio fazendo referência ao início do processo de independência que começou em 1810
Neste 25 de maio, é celebrado com orgulho a Independência da Argentina. Neste dia histórico, são lembrados os eventos de 1810 que marcaram o início da jornada rumo à liberdade.
A Argentina é um país de rica diversidade cultural, paisagens deslumbrantes e um povo resiliente e apaixonado. A história é feita de lutas e conquistas, de desafios superados com coragem e determinação. Hoje, mais do que nunca, é importante lembrar e honrar aqueles que precederam, que sonharam e lutaram por uma pátria livre e soberana.
Neste dia especial, todos os argentinos a celebram a independência com alegria e respeito, reforçando o compromisso com os valores de liberdade, justiça e igualdade. Que cada um possa contribuir para a construção de um futuro melhor, onde o progresso e a solidariedade caminhem de mãos dadas.
Confiro Link do Facebook da Cerimônia de 25 Maio - https://www.facebook.com/share/v/jHxF1NGBSMXzUUEp/?mibextid=oFDknk
Confira Link do YouTube da Cerimônia de 25 de Maio - https://youtu.be/ZpgxpV1-8iU
Entenda a história:
A Argentina começou seu processo de independência da Espanha em 25 de maio de 1810, em um episódio denominado Revolução de Maio, empenhando-se em guerras contra os espanhóis e seus partidários (realistas); a revolução não teve uma calorosa acolhida em todo o vice-reino: outras regiões do Rio da Prata estavam tão interessadas em se tornarem independente de Buenos Aires como da Espanha.
A 18 de maio de 1810 chegou ao porto de Buenos Aires a notícia da queda da Junta Central e da tomada de Sevilla pelo franceses, que já dominavam a Península.
Em 1811 após a campanha Manuel Belgrano para derrubar o realista, Paraguai produziu sua própria declaração de Independência. Em 1812 as vitoriosas batalhas em que Manuel Belgrano libertou Tucumán e Salta asseguraram o êxito da independência. As campanhas militares lideradas pelo general José de San Martín e Simón Bolívar entre 1814 e 1817 incrementaram as esperanças de independência da Espanha, que foi declarada em Tucumán em 9 de julho de 1816. Esta é a data oficial da independência da Argentina apesar das comemorações se darem em 25 de Maio fazendo referência ao início do processo de independência que começou em 1810.
Até 1810, o território da atual Argentina (colônia) era governado pela Espanha (metrópole) e fazia parte do Vice-Reinado do Rio da Prata.
"A região que hoje corresponde à Argentina era habitada por querandis, quíchuas, charruas e guaranis até a chegada dos conquistadores espanhóis em 1516, liderados por Juan Díaz de Solís.
Sua independência só foi conquistada em 1816, após a revolução que derrubou o vice-rei espanhol em 1810. Proclamou sua primeira Constituição em 1853, a qual ainda é vigente, mas com pequenas modificações ocorridas em 1994
As causas principais da independência da Argentina:
• A Argentina, como muitas outras colônias espanholas, estava sujeita a rigorosas regulamentações comerciais que favoreciam a Espanha em detrimento das colônias. Essas regulamentações limitavam o crescimento econômico e a prosperidade local, levando a uma insatisfação generalizada entre os colonos.
• O Iluminismo, um movimento intelectual europeu dos séculos XVII e XVIII, enfatizava a razão, o individualismo e um ceticismo em relação à autoridade tradicional. Essas ideias influenciaram muitos argentinos educados e plantaram as sementes de descontentamento contra o domínio monárquico e colonial.
• A bem-sucedida Revolução Americana (1776) e a Revolução Francesa (1789) serviram como exemplos poderosos e inspiração para os revolucionários argentinos. Essas revoluções demonstraram que o domínio colonial poderia ser desafiado com sucesso e que novas nações poderiam ser fundadas com base nos princípios de liberdade e democracia.
• As Guerras Napoleônicas enfraqueceram significativamente a capacidade da Espanha de manter o controle sobre suas colônias. Quando Napoleão Bonaparte invadiu a Espanha e prendeu o Rei Fernando VII em 1808, isso criou um vácuo de poder e uma crise de legitimidade no império espanhol, incluindo suas colônias.
• Dentro das colônias espanholas, incluindo a Argentina, havia tensões sociais e políticas significativas. A população crioula (pessoas de descendência espanhola nascidas nas Américas) muitas vezes estava em desacordo com os peninsulares (indivíduos nascidos na Espanha e vivendo nas colônias). Os crioulos estavam cada vez mais ressentidos com seu status de segunda classe e a exclusão de posições governamentais e eclesiásticas de alto nível.
A Guerra de Independência
Após a proclamação de Independência da Argentina (1810), os espanhóis reagiram de imediato, a fim de não perder o controle sobre uma das regiões coloniais mais importantes.
A Guerra de Independência durou 15 anos (entre 1810 e 1825), colocando de um lado a Espanha e de outro as Províncias Unidas do Rio da Prata, Gran Colômbia, Chile, Peru e Províncias Livres de Guayaquil.
A Guerra terminou em 1825, após a rendição da Espanha, e teve como principal consequência a independência do Vice-Reinado do Rio da Prata. Em fevereiro de 1825, a Grã-Bretanha foi a primeira nação a reconhecer a independência, através da assinatura de um tratado. Em 1826, as Províncias Unidas mudaram o nome para República Argentina, nome atual e que foi oficializado na primeira constituição promulgada neste mesmo ano.
Principais líderes da Independência da Argentina
Na Primeira Junta de Buenos Aires, organizada em maio de 1810, houve a liderança de três argentinos, que foram fundamentais para a proclamação de Independência Argentina. Foram eles:
- Cornelio Saavedra: fazia parte do Exército Patriota e foi presidente da Junta Provisória Governativa.
- Mariano Moreno: foi secretário de Guerra e Governo da Primeira Junta.
- Manuel Belgrano: foi general em chefe do Exército do Norte.