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Eleições: Inglaterra e França

10/07/2024 11:41

PAULO ADEMIR BRAUN


Ganhou a esperança.

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Eleições: França e Inglaterra 

Os franceses são esnobes e ingleses, prepotente. Muita coisa boa começou com essa gente, também muita maldade. A guerra das Malvinas pela Inglaterra e a tortura sistemática na Argélia, pelos franceses, são amostras. Inglaterra e principalmente França contribuíram com avanços significativos para a humanidade. A França foi o primeiro país a separar política e religião, o mais importante passo na evolução social. Do iluminismo herdamos a república, democracia, e a poética trilogia: Liberdade, igualdade e Fraternidade. A contribuição com a evolução do pensamento da economia, dramaturgia e filosofia. A Inglaterra com John Stuart Mill, Bertrand Russell, John Locke, Adam Smith e W. Shakespeare. A França com Simone de Beauvoir, J. P. Sartre, Michel Foucault, Victor Hugo... Países que são símbolos de evolução, não poderiam retroceder sem comprometer o futuro de todos.

A verdade hoje é apenas um lugar onde você não se sinta desconfortável. A esquerda era de quem tinha a vida dura e a direita, de quem tinha vida confortável, mas agora já não é mais. Agora a briga é entre conservadores e progressistas. A velha guerra do bem contra o mal, irracional. A construção de um estado representativo já não é objetivo do coletivo. Os 7 países que tem a melhor qualidade de vida são administrados por partidos progressistas. Luxemburgo é apenas o 20°. É o país mais rico mas é administrado pela direita conservadora. Uma anomalia.

A Inglaterra já não é mais o que era, paga pesado pelo brexit, esse passo errado de ter se desmembrado ou desligado da união europeia. Estive lá e pude visualizar a decadência. Na última eleição a Inglaterra deu sinais que não quer mais continuar no retrocesso. Lá a direita conservadora levou uma surra. A esquerda trabalhista obteve uma vitória tão avassaladora que não conseguia a mais de 100 anos. 

A França também disse não a esse flerte com a ultra direita. A inteligência não aceita esse atraso. A eleição francesa aponta a direção para a sustentação da liberdade, democracia e dos direitos humanos. A tirania dos vendedores de ilusões através da misoginia, mentira, discriminação, instrumetalizadores das religiões, que criam abismo entre irmãos, não são esses os que vão resolver o que sistema deixou de fazer. O Brasil passou por esse pesadelo e serve de modelo pra quem quiser evitar se lascar. A direta perdeu. O mundo continua com as grandes referências. Viva a França. 

O maior sinal de evolução e esperança é que as mulheres cada vez mais votam em partidos progressistas ao contrário dos homens. Pra ter esperança e enterrar essa nuvem negra que insiste em nós assombrar seria muito bom o Biden renunciar e ser substituído pela Michele Obama. Duas mulheres pra derrotar o Trump e o fascismo, golpismo e o sinismo machista. Mas que isso não se repita no Brasil. No Brasil Michele não.





Ademir