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Geral

Itaipu inicia montagem de usina solar flutuante no reservatório

Primeiro conjunto de painéis já foi instalado; expectativa é que a usina entre em operação ainda este ano

A Itaipu Binacional deu início nesta semana à instalação do primeiro dos dez conjuntos de painéis solares da futura usina solar flutuante experimental no reservatório da hidrelétrica. A previsão é que a montagem dessa etapa siga até o fim do mês e que a estrutura comece a gerar energia ainda em 2025. Toda a produção será destinada ao consumo interno da própria Itaipu.


O projeto-piloto prevê a instalação de 1.584 módulos fotovoltaicos, com potência de 705 watts-pico cada, apoiados em 4.199 flutuadores. Juntos, formarão uma ilha solar com capacidade de 1 megawatt-pico, suficiente para abastecer cerca de 650 residências. O primeiro segmento, com 132 placas, já foi colocado e fixado na água.



De acordo com o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, a iniciativa reforça o papel da empresa na inovação do setor elétrico. “Projetos como este nos ajudam a entender como as novas tecnologias podem dialogar com a operação da usina, sem interferir em sua missão principal de gerar energia hidrelétrica segura, firme e sustentável, com potencial de aplicação em outras usinas”, afirmou.


A usina flutuante está sendo construída por um consórcio binacional formado pelas empresas Sunlution (Brasil) e Luxacril (Paraguai), vencedor do edital de US$ 854,5 mil. O sistema será conectado à subestação da margem paraguaia, próxima ao ponto de instalação. Os equipamentos possuem certificações internacionais de qualidade, vida útil estimada de 30 anos e resistência a condições climáticas adversas.


Segundo Rogério Meneghetti, superintendente de Energias Renováveis da Itaipu, o projeto é experimental e servirá para avaliar desafios técnicos, ambientais e de integração com a rede interna. “Estamos convertendo planejamento em realidade. Essa experiência vai nos permitir comparar a eficiência entre geração em solo e sobre a água”, destacou.


Meneghetti ainda ressaltou o potencial da tecnologia considerando o tamanho do Lago de Itaipu. “Se 10% do espelho d’água pudesse ser ocupado por placas fotovoltaicas, a capacidade instalada da usina solar seria equivalente à da própria Itaipu: 14 mil megawatts. É claro que isso é apenas um dado teórico, mas mostra o quanto essa tecnologia pode ser estratégica no futuro”, explicou.



Fonte: Itaipu Binacional

Autor: Itaipu Binacional

Crédito da imagem: William Brisida/Itaipu Binacional

Repórter: Thaynara Queiroz

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