O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) atualizou o cadastro de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à escravidão, conhecido como Lista Suja do trabalho escravo. A lista passou a contar com 159 nomes, sendo 101 de pessoas físicas e 58 de pessoas jurídicas. De acordo com a pasta, houve aumento de 20% em comparação à lista anterior.
Entre 2020 e 2025, 1.530 trabalhadores foram resgatados desse tipo de situação.
Os estados com o maior número de infrações foram Minas Gerais, com trinta e três registros; São Paulo, com dezenove; Mato Grosso do Sul, com treze; e Bahia, com doze
As atividades econômicas com o maior número de empregadores na lista são: criação de bovinos para corte, com vinte casos; serviços domésticos, com quinze; cultivo de café, com nove; e a construção civil, com oito.
"Do total, 16% das inclusões estão relacionadas a atividades econômicas do meio urbano", informa o ministério.
A Lista Suja é publicada semestralmente e tem como "objetivo dar transparência aos resultados das ações fiscais de combate ao trabalho escravo".
Denúncias
A denúncia de trabalho análogo à escravidão pode ser feita pelo Sistema Ipê, plataforma exclusiva para o recebimento. A denúncia pode ser feita pela internet e de forma sigilosa.


Fonte: Agência Brasil
Autor: Carolina Pimentel/Agência Brasil
Crédito da imagem: Mídia Sudoeste
Repórter: Dani Barbaro