Luciano Hang volta a cobrar fim da burocracia na fronteira com a Argentina e reforça apelo a Javier Milei
“A burocracia é a porta de entrada para a corrupção e responsável pelo subdesenvolvimento do nosso país”, afirmou.
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Em nova declaração feita neste ano de 2025, o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, voltou a criticar a demora enfrentada por brasileiros na entrada para a Argentina, especialmente nas regiões de fronteira. Hang renovou seu apelo ao presidente argentino Javier Milei, pedindo o fim da burocracia que, segundo ele, tem gerado longas filas, atrasos e prejuízos ao país vizinho.
“As filas chegam a durar mais de três horas em dias comuns, e nos finais de semana, a situação se agrava ainda mais. Isso é um absurdo”, destacou o empresário, em fala recente.
A cobrança reforça um pedido que já havia sido feita por Hang em entrevista exclusiva ao portal Mídia Sudoeste em 2024, durante a inauguração da 178ª loja da Havan, realizada em 14 de setembro de 2024. Na ocasião, ele já havia enviado um recado direto ao presidente Milei:
“A burocracia é a porta de entrada para a corrupção e responsável pelo subdesenvolvimento do nosso país”, afirmou.
O empresário destacou que, do lado brasileiro, não há entraves para quem deseja atravessar a fronteira, e questionou a rigidez do processo argentino. Ele relatou que chega a esperar até três horas para ingressar na Argentina, mesmo em dias de movimento regular, o que representa, segundo ele, um entrave para o turismo e o comércio.
Outra queixa recorrente entre brasileiros e argentinos que vivem nas regiões de fronteira diz respeito ao horário limitado de funcionamento das aduanas, como é o caso da travessia entre San Antonio, Misiones, e Santo Antonio do Sudoeste, onde o atendimento ocorre apenas das 7h às 19h. Após esse horário, não é possível transitar entre os países, o que afeta diretamente a rotina de quem depende dessa travessia diariamente.
O apelo de Luciano Hang reforça um sentimento comum entre os moradores de cidades fronteiriças, que esperam por mais agilidade, integração e modernização dos processos alfandegários, especialmente em um contexto de aproximação entre os países e incentivo ao desenvolvimento regional.