Maringá: homem é preso em flagrante em operação contra organização criminosa

As investigações prosseguem a fim de desarticular o grupo criminoso

A Polícia Civil do Paraná prendeu em flagrante um homem, de 38 anos, por posse ilegal de arma de fogo. 

A captura aconteceu na manhã da última quinta-feira, 7 de novembro, em Maringá, na região Noroeste do Estado, durante uma operação contra uma organização criminosa ligada à prática de crime contra a economia popular, estelionato e lavagem de dinheiro.

Segundo as investigações, os suspeitos agiam por meio da criação de lojas online fraudulentas, que vendiam produtos eletrônicos sem entregá-los aos consumidores. Com a prática, obtiveram um ganho financeiro superior a R$ 20 milhões. 

De acordo com o delegado da PCPR Fernando Gomes Garbelini, posteriormente, a origem ilícita destes valores era ocultada por meio da transferência para empresas do ramo de bares e restaurantes sediadas na cidade, pertencentes ao grupo.

“Foram cumpridos oito mandados judiciais, incluindo buscas residenciais e de veículos. Ainda, foi realizado o sequestro de valores e de imóveis vinculados aos investigados”, explica o delegado.

O homem preso era um dos alvos de um mandado de busca e apreensão. Ele era investigado por ser sócio das empresas usadas para a lavagem do dinheiro oriundo do estelionato.

Com ele, os policiais localizaram uma arma de fogo e ele foi autuado em flagrante delito. Após os procedimentos de polícia judiciária, ele foi encaminhado ao sistema penitenciário.

As investigações prosseguem a fim de desarticular o grupo criminoso.

BOLETIM DE OCORRÊNCIA - Caso seja vítima do crime de estelionato, o cidadão deve registrar um Boletim de Ocorrência (BO). O registro pode ser realizado via internet, no portal da PCPR de forma rápida.  

Caso deseje, a confecção do documento pode ser feita de forma presencial na delegacia mais próxima.  

A PCPR também solicita a colaboração da população com informações que auxiliem em investigações contra crimes de estelionato. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos números 197, da PCPR ou 181, do Disque-Denúncia.