10/11/2023 08:47

Morte,  Deus e a salvação.

Morte 

Minha heroína favorita. Não é a mais bonita, mas ela é a mais forte. A morte sempre vence. A vida é uma competição que vale pela ilusão, mas nunca vai vencer. A vida é a minha derrota preferida. É uma competição que é preciso preparação para alcançar a maior pontuação e adiar a derrota. A morte é que tem a graça de fazer a vida competitiva até a partida. A morte é o sentido da vida. A morte é uma vencedora sem sorte. Muito triste sempre vencer e ser obrigado a permanecer e repetir a mesma jogada bleflada. Uma vida não examinada, não vale a pena ser vida. É a morte que baliza essa reflexão. Pense na sua  vida e imagina que você vai viver essa mesma vida eternamente? Seria uma tortura implacável? Só tem valor o que tem fim. A vida é que merece a nossa atenção. A morte não. A morte é melhor levar na brincadeira. Não aceito trapaça para decretar o meu fim. Pra me vencer, o melhor é me seduzir. Vista o preto em cetim, e dança pra mim, dançarina noturna. Dançarina misteriosa, com áurea de escuridão.

Deus

Desde o início da humanidade existiram mais de 3 mil deuses. O poleteismo. Tinha Deus para todas as proteções e convicções.  Deuses limitados a tarefas especificas.  O paradoxo é pensar que os problemas se acentuaram com o monoteísmo. Um Deus único. Um Deus todo poderoso. Por ser único e todo poderoso, não tem espaço para outro Deus único de outros povos.  O conflito deixou de ser de concorrência e passou a ser de competição. E se ascirrou com os cristãos. Até então, para ganhar a salvação  e a eternidade, precisaria da excelência para cumprir a sua finalidade. Jesus baixou o sarrafo. Jesus ofereceu um plano prime. Era só acreditar para ganhar a salvação, e com a vantagem da ressurreição, para toda a eternidade. Foi uma revolução e de fácil adesão.  Esse é  o Deus transcendental, que tudo criou, inclusive o homem, para a crença cristã. Mas existe outras crenças, que tem outro Deus todo poderoso. Por exemplo, o islã.  Esses são os deuses da criação. Mas também tem os deuses criados pelo homem e que são instrumentos de manipulação e dominação. Deuses que agigantam as facções religiosas e outros tipos de doutrinação que sustentam infraestruturas de expoliação. Curioso é que a principal pregação é a igualdade. Só que quanto mais crença mais discrepância ou diferença. Coisa dos deuses.  Acredite se quiser.

Essa é apenas uma reflexção sem pretensão. Mas também não ajuda quem não tem Razão. Eu não tenho a solução, nem a cura. Não sou dono da verdade e nem faço diagnóstico. Esse não é o meu negócio. Sou agnóstico.

FONTE: Pesquisa

AUTOR: PAULO ADEMIR BRAUN
Ademir

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