31/08/2023 01:52
As torturas eram realizadas com pedaços de pau e queimaduras de cigarro por motivação racial
As torturas eram realizadas com pedaços de pau e queimaduras de cigarro por motivação racial
Um homem foi preso, acusado de torturar o próprio filho, de 12 anos, por motivos raciais, em Iracema do Oeste, no Paraná. De acordo com o Ministério Público do Estado (MP-PR), as investigações apontaram que o pai agredia o adolescente com pedaço de pau, vassoura, fio de luz, pedaços de ferro e queimaduras de cigarro.
O menino vivia sob a guarda do pai, que foi preso preventivamente. O adolescente era acompanhado pelo Conselho Tutelar há mais de quatro anos. Segundo o MP-PR, com a confirmação da situação, a criança foi acolhida institucionalmente como medida de proteção. O pai deve responder pelo crime de tortura, que tem pena de até oito anos de prisão.
Segundo a denúncia, a motivação racial foi demonstrada porque o pai chamava o filho de "preto" e "macaco", entre outras ofensas, e o ameaçava de morte. Conforme a denúncia, o acusado não permitia que o filho tomasse banho, com o objetivo de que ninguém se aproximasse do adolescente na escola.
A vítima também era obrigada a faltar às aulas, fazer todos os trabalhos domésticos da casa e cuidar dos irmãos mais novos. De acordo com o MP-PR, em algumas ocasiões, o pai proibia o filho de comer, e, em outras, o obrigava a ingerir quantidades excessivas de alimento.
As investigações apontaram que a vítima tinha tratamento diferenciado em relação aos irmãos e que o pai o privava de ter brinquedos, roupas e calçados apropriados para a estação do ano.
O adolescente era obrigado também a dormir em um colchão no chão. A denúncia do Ministério Público foi oferecida à Justiça na terça-feira (29).
Conforme a instituição, a situação chegou ao MP-PR a partir da rede de proteção à infância. Posteriormente, foi confirmada por testemunha. Foram registradas denúncias da comunidade no disque 100, o que auxiliou no adiantamento das investigações.
O Conselho Tutelar afirmou que recebia denúncias frequentes sobre o caso, motivo pelo qual começou a acompanhar a família. Segundo o órgão, o adolescente apresentava medo de denunciar a situação, mas frequentemente era visto com lesões e hematomas pelo corpo. A vítima passou por exames de corpo delito que comprovaram as agressões.
Um homem foi preso, acusado de torturar o próprio filho, de 12 anos, por motivos raciais, em Iracema do Oeste, no Paraná. De acordo com o Ministério Público do Estado (MP-PR), as investigações apontaram que o pai agredia o adolescente com pedaço de pau, vassoura, fio de luz, pedaços de ferro e queimaduras de cigarro.
O menino vivia sob a guarda do pai, que foi preso preventivamente. O adolescente era acompanhado pelo Conselho Tutelar há mais de quatro anos. Segundo o MP-PR, com a confirmação da situação, a criança foi acolhida institucionalmente como medida de proteção. O pai deve responder pelo crime de tortura, que tem pena de até oito anos de prisão.
Segundo a denúncia, a motivação racial foi demonstrada porque o pai chamava o filho de "preto" e "macaco", entre outras ofensas, e o ameaçava de morte. Conforme a denúncia, o acusado não permitia que o filho tomasse banho, com o objetivo de que ninguém se aproximasse do adolescente na escola.
A vítima também era obrigada a faltar às aulas, fazer todos os trabalhos domésticos da casa e cuidar dos irmãos mais novos. De acordo com o MP-PR, em algumas ocasiões, o pai proibia o filho de comer, e, em outras, o obrigava a ingerir quantidades excessivas de alimento.
As investigações apontaram que a vítima tinha tratamento diferenciado em relação aos irmãos e que o pai o privava de ter brinquedos, roupas e calçados apropriados para a estação do ano.
O adolescente era obrigado também a dormir em um colchão no chão. A denúncia do Ministério Público foi oferecida à Justiça na terça-feira (29).
Conforme a instituição, a situação chegou ao MP-PR a partir da rede de proteção à infância. Posteriormente, foi confirmada por testemunha. Foram registradas denúncias da comunidade no disque 100, o que auxiliou no adiantamento das investigações.
O Conselho Tutelar afirmou que recebia denúncias frequentes sobre o caso, motivo pelo qual começou a acompanhar a família. Segundo o órgão, o adolescente apresentava medo de denunciar a situação, mas frequentemente era visto com lesões e hematomas pelo corpo. A vítima passou por exames de corpo delito que comprovaram as agressões.