19/06/2024 11:38
A operação no Paraná começou na região de Guaíra, no Oeste, após o setor de inteligência da Polícia Federal receber a informação de que uma aeronave passaria no local, vinda de Amambai (MS), onde foi visualizada pela primeira vez. A abordagem final e apreensão foram feitas em Jaguapitã, na região Norte.
Policiais do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) ajudaram a Polícia Federal em uma perseguição a um helicóptero carregado de drogas no Paraná nesta terça-feira 18 de junho de 2024. A abordagem final e apreensão foram feitas em Jaguapitã, na região Norte. A aeronave estava carregada com aproximadamente 243 quilos de cocaína.
A operação no Paraná começou na região de Guaíra, no Oeste, após o setor de inteligência da Polícia Federal receber a informação de que uma aeronave passaria no local, vinda de Amambai (MS), onde foi visualizada pela primeira vez. A PF começou a utilizar o helicóptero Caçador 06 para monitoramento e recebeu apoio da Polícia Militar com as aeronaves Falcão 01 (Base Norte/BPMOA) e Falcão 13 (Base Oeste/BPMOA).
Na região entre Umuarama e Loanda, o Falcão 13, por meio do sensor infravermelho do imageador térmico que integra a tecnologia embarcada, encontrou a aeronave utilizada pelos traficantes, um Robinson 44, ainda em voo. O helicóptero das forças de segurança do Paraná conseguiu localizar a aeronave carregada com drogas, e que voava em uma região de difícil identificação dos radares, a 15 quilômetros de distância.
Nesse momento começou o acompanhamento aéreo da aeronave, sendo repassadas as informações da localização às demais aeronaves. A abordagem aconteceu em uma região urbana de Jaguapitã, após o pouso. O piloto, um homem de 52 anos, tentou fugir e se esconder em um carro que estava estacionado, mas foi encontrado também com apoio do infravermelho e das câmeras de alta definição do Falcão 13. Ele foi detido pela Polícia Federal.
As investigações foram feitas pelas Delegacias de Polícia Federal de Londrina (PR) e Ponta Porã (MS). Policiais militares também ajudaram a monitorar a prisão por terra.