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Policial

Polícia Civil do Paraná lidera Operação Nacional contra exploração sexual infantil

A investigação foi instaurada pela Delegacia da PCPR em Palmas, após a apreensão de um dispositivo eletrônico que continha fotos e vídeos de abuso sexual de crianças e adolescentes, comercializados em aplicativo de mensagens

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas nesta sexta-feira, 10 de outubro, para cumprir mandados judiciais da Operação Pharos 2, deflagrada em todo o país com o apoio técnico do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A ação conta com o apoio de Polícias Civis de 17 estados e do Distrito Federal e cumpre 44 mandados de busca e apreensão.


A investigação foi instaurada pela Delegacia da PCPR em Palmas, após a apreensão de um dispositivo eletrônico que continha fotos e vídeos de abuso sexual de crianças e adolescentes, comercializados em aplicativo de mensagens. A partir da análise do material, feita em parceria com o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJSP), foram identificados alvos em diferentes estados do país.


Com base nas informações levantadas pela PCPR, a Senasp articulou a ação conjunta entre as Polícias Civis estaduais, com o apoio internacional da Homeland Security Investigations (HSI), dos Estados Unidos.


O delegado da PCPR Kelvin Bressan, responsável pelas investigações, ressaltou a importância da apuração conduzida no Paraná. O delegado afirmou. “A partir de um único dispositivo periciado pela Polícia Científica do Paraná, foi possível rastrear uma rede de usuários que trocavam material ilegal em diferentes regiões do país. O trabalho técnico e a integração com o Ciberlab foram fundamentais para transformar uma investigação local em uma operação nacional de grande alcance.”


As diligências têm como objetivo interromper atividades criminosas, apreender dispositivos eletrônicos com provas digitais e subsidiar novas investigações, reforçando o compromisso do Estado com a proteção da infância e da adolescência no ambiente digital.


O diretor da Diopi/Senasp/MJSP, Rodney Silva, destacou a importância da articulaçã entre as forças policiais. O diretor afirmou. “A atuação coordenada das Polícias Civis estaduais, com apoio do Ciberlab e da HSI, demonstra a capacidade de articulação técnica e internacional do Brasil no enfrentamento aos crimes sexuais contra crianças na internet. A Operação Pharos reforça a importância da inteligência integrada e da cooperação entre estados e países para proteger os mais vulneráveis.”


O nome da operação faz referência ao Farol de Alexandria, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, localizado na ilha de Pharos, no Egito. O termo simboliza luz na escuridão e proteção. Assim como o farol guiava navegantes em segurança, a operação representa o esforço conjunto das forças policiais para rastrear e responsabilizar autores de crimes contra crianças e adolescentes no ambiente digital.


Os crimes investigados estão previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O artigo 241 pune quem fotografa, filma ou registra cenas de sexo explícito ou pornográfico envolvendo crianças ou adolescentes. O 241-A trata de quem oferece, troca ou compartilha esse tipo de material pela internet, enquanto o 241-B prevê punição para quem adquire, possui ou armazena as imagens. As penas variam de um a seis anos de reclusão, podendo aumentar conforme a gravidade e o envolvimento do autor.


PRIMEIRA FASE - A PCPR deflagrou a primeira fase da operação em fevereiro deste ano. A ação resultou na prisão de 10 pessoas com o cumprimento de mandados judiciais em 20 estados. 


Um desdobramento da primeira edição aconteceu nesta quinta-feira (9), em Curitiba. A partir da perícia de materiais extraídos de um celular apreendido em fevereiro, a PCPR identificou, rastreou e prendeu um homem, de 36 anos, pela produção de pornografia infantojuvenil e por estupro de vulnerável.



Fonte: PCPR

Autor: PCPR

Crédito da imagem: PCPR

Repórter: Dani Barbaro

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