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POLICIAL
11/09/2023 16:49

Polícia Civil identifica, em menos de três horas, adolescente que promoveu engajamento falso



O "engajamento falso" foi em um perfil de rede social de pessoa pública de Francisco Beltrão.

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Na última sexta-feira (08 de setembro), uma pessoa pública de Francisco Beltrão procurou a Polícia Civil, por meio da 19ª SDP, para informar uma situação anormal em sua rede social. Salientou que possuía aproximadamente oito mil seguidores em sua página e, apenas naquela manhã, havia recebido outros cinco mil seguidores.

Aludida conduta é denominada como “engajamento falso” e pode trazer consequências para o efetivo perfil do usuário, eis que diante da situação anômala a rede social, em regra, tende a retirar a página do ar, evitando a exposição de conteúdos e, a depender do caso, até mesmo formalizando a exclusão permanente daquele perfil. 

Citado engajamento falso é feito por meio de robôs ou “bots”, os quais são “softwares” (programas) que reproduzem o comportamento humano realizando trabalhos de “cliques”, “curtidas” e ativando a modalidade “seguir”, o que possibilita, por exemplo, situações como a ocorrida em nosso município, em que em pequeno período de tempo houve a indevida programação para que diversos seguidores viessem a seguir o perfil indicado.

Repassadas as informações, em menos de três horas, a Polícia Civil logrou êxito em encontrar o suspeito de efetivar tal engajamento indevido em perfil alheio, tratando-se de um adolescente de 17 anos, o qual informou que não tinha intenção de derrubar a página da rede social, mas apenas de testar uma plataforma (programa) novo e que tinha adotado referido comportamento também em relação a outros perfis.

Cabe destacar que, a depender da forma da conduta, tal atitude pode recair no disposto no art. 154-A do Código Penal, em especial nas modalidades de “instalar vulnerabilidades” ou difundir dispositivo para este fim, com pena de reclusão de até quatro anos.