18/09/2024 10:01
A operação seguiu de forma conjunta entre a Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF)
Em Santo Antonio do Sudoeste durante a Operação "Cortina de Fumaça" foram apreendidas duas motocicletas e um veículo, uma moto Honda/CBR, uma moto BMW/GS/R1200 e um veículo BMW/535i Branca na manhã de ontem, 17 de setembro, e entregues na 58ªDRP Delegacia de Polícia Civil de Santo Antonio do Sudoeste, para os procedimentos cabíveis.
Os agentes cumpriram durante a operação 19 mandados de prisão preventiva e 38 de busca e apreensão em Francisco Beltrão, Marmeleiro, Renascença, Santo Antonio do Sudoeste, Dois Vizinhos, Quedas do Iguaçu, Toledo, Pato Bragado, Cascavel, Ubiratã, Medianeira e Curitiba, além de Mairinque, em São Paulo.
Fizeram parte da operação "CORTINA DE FUMAÇA" a Polícia Civil do Paraná e a Polícia Rodoviária Federal e o objetivo da operação desmantelar duas organizações criminosas envolvidas em tráfico de drogas e roubo de cargas.
A ação se estendeu por 12 cidades do Paraná e incluiu também o estado de São Paulo, contando com a participação de 150 policiais.
Também foram decretadas medidas patrimoniais de bloqueio de contas bancárias de 23 pessoas físicas e sete empresas, como parte de uma estratégia para desmantelar financeiramente os grupos criminosos.
Durante as investigações, foi identificada uma organização criminosa que utilizava caminhões de uma empresa de transporte para distribuir entorpecentes do Oeste do Paraná para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. As cargas ilegais eram disfarçadas em mercadorias lícitas, com o objetivo de despistar as autoridades.
A organização atuante no tráfico de drogas era chefiada por um empresário do ramo de transportes, que utilizava seus caminhões para o envio dos entorpecentes, transferindo-os temporariamente para nome de terceiros, encobrindo o real proprietário caso houvesse apreensão.
Além do tráfico de drogas, outra organização criminosa atuante no roubo de cargas ilícitas foi identificada. Utilizando rastreadores clandestinos, os criminosos monitoravam os caminhões para roubar as mercadorias.
Essa organização criminosa era integrada por Policiais Civis de São Paulo, os quais utilizavam suas funções para apreender as cargas ilícitas. Eles chegavam a apresentar uma pequena parte das mercadorias apreendida para os procedimentos flagrâncias apropriando-se do restante para comercializar.
Durante a investigação, cinco grandes carregamentos de drogas foram apreendidos, totalizando mais de seis toneladas de maconha, 65 quilos de crack e quase 240 quilos de skunk, causando um prejuízo estimado em R$ 14 milhões à organização criminosa. Além disso, foi preso um dos líderes da quadrilha, foragido do Rio Grande do Sul e condenado a diversos anos de prisão, que vivia em Francisco Beltrão com identidade falsa.