07/07/2023 08:27
Eu também sou chato, mas um chato controlado. Tomo algumas doses de Simancol pra controlar minha chatice.
Eu também sou chato, mas um chato controlado. Tomo algumas doses de Simancol pra controlar minha chatice.
Hoje vou escrever sobre “O Chato” (aquele que aborrece, perturba e até preocupa). “O chato não é Deus, mas é onipresente (está por toda parte, onde menos se espera); onipotente (faz tudo para azucrinar a vida do cristão); e onisciente (sabe de tudo, desde que tenha que se contrapor ao tema que se está conversando amigavelmente).”
Todos nós somos “chatos”, eu por exemplo me sinto chato, mas um chato com limites, sei quando devo parar, sempre tomo uma dose de Semancol que é pra controlar minha chatice. Tive e tenho amigos que são chatos por profissão. Nunca convide mais que dois chatos para um churrasco, caso contrário você vai se arrepender e perder o apetite.
Fiz muitas pesquisas sobre esse ser e descobri alguns chatos que nos interessam:
Tem o “Chato Leão: Além de inconveniente e egoísta, é melindrado. Se alguém o chama de mala, joga tudo para cima, xinga, quebra a mobília e agride com fúria animal. Nas redes sociais é o tipo que polariza até a ponto de ameaçar de morte os outros comentadores.”
Tem o “Chato sanguessuga: É o chato ortodoxo. Aparece do nada e gruda nos outros, sugando-lhes o sangue e a energia vital. Há relatos não-oficiais de cidadãos que nunca mais recuperaram seu eixo após entrarem em contato com o parasitismo desse ser inconveniente. Ele chega na tua casa de mala e cuia depois de se separar. Daqui a pouco tá querendo mandar em tudo. Chega ao ponto de, na tua ausência, demitir a empregada, “que não passava de uma incompetente”, mas é incapaz de lavar a louça que usou. Possui o que se costuma chamar de olhar de seca-pimenteira.”
Tem o “Chato pseudo-novo-rico: São aqueles supostamente melhores que os demais. Sua principal tarefa é ser grosseiro, demonstrar falta de respeito perante pessoas que eles julgam inferiores, como serviçais, garçons, etc. Ostentam a própria superioridade e andam por aí com uma expressão esnobe no rosto. Lembra o tipo Ibrahim do Subúrbio, de Nelson Rodrigues. Em uma peça, Nelson retrata o tipo que só lê coluna social e que seu sonho é o seguinte: Se tiver de morrer atropelado, que o seja por uma Mercedes. No final, morre atropelado por um motoboy de entrega de pizza.”
E por fim, tem o “Chato vítima do destino: Costuma reclamar o tempo todo, mas não faz nada além disso. Na sua opinião, os outros só alcançam o que querem porque têm os contatos certos, contam com parentes ricos, são sortudos, ou até insinuam que o cara trafica alguma coisa ilícita pra se dar bem. Pessoas desse tipo se acham bodes expiatórios, como se ficassem com a parte ruim da vida. Se alguém tenta demovê-los dessa ladainha. Eles rechaçam com um “sim, mas…” Com sua cantilena de perdedor, estampam um sorriso de triunfo-maligno nos lábios, sempre acompanhado com a frase: “Tá vendo, ninguém consegue me ajudar…”
Resumindo: Ele nasce chato, se torna uma criança chata, um jovem adolescente chato e quando morre, até o velório da criatura é chato. A viúva sabendo disso, libera para que “bebam o defunto” e de tira gosto, uma sopa de aipo.
“O maior chato é o chato perguntativo. Prefiro o chato discursivo ou narrativo, que se pode ouvir pensando noutra coisa” Mário Quintana
Hoje vou escrever sobre “O Chato” (aquele que aborrece, perturba e até preocupa). “O chato não é Deus, mas é onipresente (está por toda parte, onde menos se espera); onipotente (faz tudo para azucrinar a vida do cristão); e onisciente (sabe de tudo, desde que tenha que se contrapor ao tema que se está conversando amigavelmente).”
Todos nós somos “chatos”, eu por exemplo me sinto chato, mas um chato com limites, sei quando devo parar, sempre tomo uma dose de Semancol que é pra controlar minha chatice. Tive e tenho amigos que são chatos por profissão. Nunca convide mais que dois chatos para um churrasco, caso contrário você vai se arrepender e perder o apetite.
Fiz muitas pesquisas sobre esse ser e descobri alguns chatos que nos interessam:
Tem o “Chato Leão: Além de inconveniente e egoísta, é melindrado. Se alguém o chama de mala, joga tudo para cima, xinga, quebra a mobília e agride com fúria animal. Nas redes sociais é o tipo que polariza até a ponto de ameaçar de morte os outros comentadores.”
Tem o “Chato sanguessuga: É o chato ortodoxo. Aparece do nada e gruda nos outros, sugando-lhes o sangue e a energia vital. Há relatos não-oficiais de cidadãos que nunca mais recuperaram seu eixo após entrarem em contato com o parasitismo desse ser inconveniente. Ele chega na tua casa de mala e cuia depois de se separar. Daqui a pouco tá querendo mandar em tudo. Chega ao ponto de, na tua ausência, demitir a empregada, “que não passava de uma incompetente”, mas é incapaz de lavar a louça que usou. Possui o que se costuma chamar de olhar de seca-pimenteira.”
Tem o “Chato pseudo-novo-rico: São aqueles supostamente melhores que os demais. Sua principal tarefa é ser grosseiro, demonstrar falta de respeito perante pessoas que eles julgam inferiores, como serviçais, garçons, etc. Ostentam a própria superioridade e andam por aí com uma expressão esnobe no rosto. Lembra o tipo Ibrahim do Subúrbio, de Nelson Rodrigues. Em uma peça, Nelson retrata o tipo que só lê coluna social e que seu sonho é o seguinte: Se tiver de morrer atropelado, que o seja por uma Mercedes. No final, morre atropelado por um motoboy de entrega de pizza.”
E por fim, tem o “Chato vítima do destino: Costuma reclamar o tempo todo, mas não faz nada além disso. Na sua opinião, os outros só alcançam o que querem porque têm os contatos certos, contam com parentes ricos, são sortudos, ou até insinuam que o cara trafica alguma coisa ilícita pra se dar bem. Pessoas desse tipo se acham bodes expiatórios, como se ficassem com a parte ruim da vida. Se alguém tenta demovê-los dessa ladainha. Eles rechaçam com um “sim, mas…” Com sua cantilena de perdedor, estampam um sorriso de triunfo-maligno nos lábios, sempre acompanhado com a frase: “Tá vendo, ninguém consegue me ajudar…”
Resumindo: Ele nasce chato, se torna uma criança chata, um jovem adolescente chato e quando morre, até o velório da criatura é chato. A viúva sabendo disso, libera para que “bebam o defunto” e de tira gosto, uma sopa de aipo.
“O maior chato é o chato perguntativo. Prefiro o chato discursivo ou narrativo, que se pode ouvir pensando noutra coisa” Mário Quintana