A situação teve início na última sexta-feira (17)
Um grande efetivo policial inclusive com apoio aéreo do helicóptero da Polícia Militar baseado em Cascavel que se deslocou para Pato Branco, participou da operação de buscas que resultou em um morto e outro ferido. A situação teve início na última sexta-feira (17), quando houve o registro de tiros disparados contra pessoas em um barracão na zona Sul da cidade.
As denúncias que chegaram ao Copom do 3º BPM davam conta que um indivíduo estaria armado em via pública. Uma equipe da RPA foi até o Bairro Bela Vista, onde aos fundos de um barracão abordou um grupo de pessoas que informaram que pessoas teriam desembarcado de um veículo Fiat/Pálio, de cor branca, e teriam realizado disparos de arma de fogo em direção ao grupo de trabalhadores.
No dia seguinte, a PM localizou o veículo Fiat/Palio trafegando pela marginal da BR-158, mas o motorista não obedeceu a ordem de parada, dando início ao acompanhamento tático. A perseguição seguiu em uma estrada vicinal que liga o Bairro Pagnoncelli ao Bairro Bela Vista, seguindo pela PR-493 sentido Itapejara D’Oeste-PR, adentrando em uma estrada que liga à Comunidade Sede Gavião. Em uma estrada vicinal o veículo foi abandonado, porque encalhou em um atoleiro, e os dois ocupantes fugiram para a mata, ficando no carro duas mulheres que foram conduzidas à delegacia.
O cerco policial continuou, com o emprego da equipe do BPMOA-Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas, de Cascavel-PR, no terceiro dia de buscas já no domingo, quando no início da tarde a equipe ROTAM dois homens foram cercados no pavilhão da Comunidade de Bom Retiro, que atiram contra as equipes policiais. Na troca de tiros com a Polícia Militar os dois irmãos foram baleados, um morreu no local. O irmão que sobreviveu foi conduzido à casa hospitalar de Pato Branco e não corre risco de morte.
No local Capital Benjamim concedeu entrevista à imprensa após a troca de tiros entre os policiais e os criminosos que estavam sendo procurados. Segundo Capitão Benjamim, as informações das comunidades prestadas a Polícia Militar permitiram o cerco policial. “Eram indivíduos perigosos, onde tentaram matar uma pessoa em Pato Branco, e optaram por enfrentar a polícia resultando no desfecho trágico para eles”. Foram utilizados drones, unidade canina e até o helicóptero em apoio, empregando todos os policiais disponíveis no final de semana nas operações de buscas. “Nós nos empenhamos ao máximo para dar a resposta à comunidade, a escolha foi deles ao decidir entrar em confronto armado com a Polícia Militar”.