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Policial

Durante 25 dias, 600 homens são presos por violência doméstica no Paraná, diz polícia

15/09/2023 17:52



A Polícia Civil (PCPR) prendeu, em 25 dias, 602 homens suspeitos de violência doméstica no Paraná. 16 foram presos por feminicídio, diz a PCPR. Houve prisões em flagrante e em cumprimento de mandados judiciais

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O balanço é relativo à Operação “Shamar”, que foi deflagrada em todo o país de 21 de agosto a 14 de setembro. A ação foi coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e contou com o apoio das demais forças de segurança do país.

“A operação recebeu o nome Shamar pela origem hebraica da palavra, que significa cuidar, guardar, zelar, vigiar ou proteger”, aponta a polícia.

Veja, a seguir, alguns números do balanço da operação no estado:

4.028 vítimas foram atendidas – uma média de 161 por dia;

3.155 boletins de ocorrência foram registrados – uma média de 126 por dia;

2.519 medidas protetivas foram solicitadas ao Poder Judiciário – uma média de 100 por dia;

A operação também apreendeu 24 armas e 3.029 munições irregulares, diz a PCPR.

A delegada-chefe da Divisão de Polícia Especializada, Luciana Novaes, diz que as ações chamam atenção para a necessidade de combate diário da violência doméstica e familiar.

“Houve um interesse a nível de instituição para que todas as unidades participassem. Tivemos 152 delegacias participando dessa ação, com investigações próprias em diversas cidades. Eles trabalharam efetivamente ao longo de algumas semanas para fazer esse enfrentamento e também na parte educativa sobre o tema”, afirma.

Balanço em Curitiba

Apenas em Curitiba, de acordo com a delegada da Delegacia da Mulher Emanuele Siqueira, 75 homens foram presos neste período. Veja os demais números:

859 vítimas foram atendidas;

340 boletins de ocorrência foram registrados;

272 medidas protetivas foram solicitadas;

2 armas foram apreendidas.

Ações educativas

Além das ações repressivas, foram realizadas ações educativas no Paraná.

Entre elas, estiveram 130 palestras para mais 5 mil pessoas. Elas foram ministradas em escolas, empresas e órgãos públicos por policiais civis.

“Atuamos em duas frentes: a primeira repressiva e investigativa e a segunda de forma preventiva. Essas ações são de extrema importância para a conscientização”, afirma a delegada Bárbara Strapasson, da Delegacia da Mulher de Cascavel.