Socorristas encontraram corpo de Mariele Pires ao lado da cama com ao menos 20 ferimentos causados por arma branca
Carlos Alberto Dias Domingues confessou ter matado a jovem Mariele Bueno Pires e, na sequência, incendiar a casa da vítima nesta quinta-feira (24), segundo a Polícia Civil.
O crime aconteceu em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, no início da tarde de quarta-feira (23). O homem foi preso, como principal suspeito pelo assassinato, na manhã de quinta (24).
O corpo de Mariele, de 20 anos, foi encontrado pelos Bombeiros ao lado da cama, somente com a parte de cima das roupas. A vítima estava com cerca de 20 ferimentos causados por arma branca no tórax e próximos ao pescoço.
Segundo Luiz Gustavo Timossi, delegado da polícia, o homem afirmou que identificou que a vítima estava sozinha em casa.
"Relatou que teria visto o marido da vítima saindo cedo para trabalhar, quando ele decidiu entrar no imóvel. Ele acabou surpreendendo a vítima, que estava dormindo e veio a assassiná-la brutalmente. Momentos após, ele subtraiu alguns objetos da vítima de dentro da residência", disse.
As investigações apontaram ainda imagens de câmeras de segurança que mostram o homem retornando a cena do crime horas após a morte da vítima. Conforme a polícia, ele subtraiu outros objetos e ateou fogo na casa, com o objetivo de ocultar o crime.
O delegado informou que os objetos roubados foram encontrados com Domingues.
Conforme Timossi, o homem foi autuado pela prática dos crimes de latrocínio e incêndio criminoso. Ele foi encaminhado para a cadeia e a polícia solicitou a prisão preventiva dele. O delegado também afirma que o suspeito possui mandado de prisão em aberto por roubo e acumula passagens na polícia por tráfico e uso de drogas.
Comforme relata o delegado Timossi, o suspeito roubou o celular da vítima e tentou revendê-lo para um terceiro, que desconfiou da situação. Quando soube do crime, este terceiro foi ao local do assassinato e entregou o celular aos policiais. Segundo o delegado, outra motivação da entrega foi o fato de o papel de parede do celular ser a foto de um militar o companheiro da vítima.
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