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REGIONAL

Manfrinópolis celebra 30 anos de história, fé e desenvolvimento

Uma cidade que honra suas origens e segue construindo, dia após dia, um futuro de desenvolvimento e união para todos

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Manfrinópolis celebra 30 anos de história, fé e desenvolvimento
Mídia Sudoeste

Manfrinópolis vive um momento especial. Amanhã, o município comemora 30 anos de emancipação político-administrativa, uma data que representa orgulho, identidade e reconhecimento à trajetória construída por gerações que ajudaram a transformar a cidade em um lugar de trabalho, união e esperança. É tempo de homenagear o povo manfrinopolitano, sua cultura, suas raízes e a força de quem nunca deixou de acreditar no futuro.


Antes da chegada dos colonizadores, a extensa região onde hoje está Manfrinópolis foi habitada por diversos povos indígenas, entre eles as tribos Chapuás, Chovas e Caiurucrês. Os primeiros exploradores enfrentaram dificuldades no contato com algumas tribos, enquanto outras se mostraram amistosas e colaboraram para a formação do chamado caboclo paranaense.


A história local também foi marcada por importantes acontecimentos regionais, como os reflexos da Revolta do Contestado, entre 1912 e 1916, e, mais tarde, pelos conflitos envolvendo posseiros e grileiros de terras. Um dos episódios mais significativos foi o Levante dos Posseiros, em 1957, que resultou na legalização de grande parte das terras da região.


Entre os anos de 1950 e 1956, desbravadores começaram a abrir picadas na mata, ligando a região ao município de Barracão. Vindos principalmente da localidade do Marrecas, hoje Francisco Beltrão, esses pioneiros realizavam o reconhecimento da área em meio à mata fechada. À noite, reuniam-se em torno de fogueiras, que serviam tanto para afugentar animais silvestres quanto para marcar os caminhos percorridos.


Em 1954, um trator de esteira trazido pela colonizadora Erechim abriu a estrada que hoje liga Francisco Beltrão a Manfrinópolis e Salgado Filho, impulsionando o processo de ocupação. Já em 1956, começaram a chegar famílias vindas de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, como Ladislau Turski, José de Paula, André Rabaioli, Valdomiro Pilati e Arcebides Panzera, que desbravaram a mata, demarcaram terras e construíram as primeiras moradias.


A religiosidade sempre teve papel central na comunidade. Sem um local apropriado para celebrações, o porão da casa de José de Paula serviu como ponto de encontro para orações e também como escola, onde um morador conhecido como Pires tornou-se o primeiro professor da localidade. Em 1958, chegou à comunidade a imagem de São Cristóvão, que mais tarde se tornaria o padroeiro do município.


A origem do nome Manfrinópolis remonta a dois momentos históricos. Inicialmente, a localidade era conhecida como Encantilado, nome surgido a partir de um episódio envolvendo o esquecimento de um cantil às margens de um rio. Posteriormente, o nome passou a homenagear Moisés Manfrim, madeireiro da região. O termo “Manfrinópolis” une o sobrenome Manfrin ao sufixo grego “pólis”, que significa cidade, formando assim o significado “Cidade de Manfrin”.


Manfrinópolis foi criada pela Lei Estadual nº 11.261, de 21 de dezembro de 1995, sancionada pelo então governador Jaime Lerner, com território desmembrado de Salgado Filho. A instalação oficial do município ocorreu em 1º de janeiro de 1997.


Ao completar 30 anos, Manfrinópolis celebra não apenas sua emancipação, mas a história de luta, fé e trabalho de seu povo. Uma cidade que honra suas origens e segue construindo, dia após dia, um futuro de desenvolvimento e união para todos.


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