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GERAL

Nossos filhos e a nova geração: o que está acontecendo com a atenção?

Não é sempre desobediência. Não é sempre preguiça. Parece mais uma mente que começa, mas não sustenta até o final.

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Nossos filhos e a nova geração: o que está acontecendo com a atenção?
Junior Vieira

Nossos filhos e a nova geração: o que está acontecendo com a atenção?


Ontem, numa conversa com um amigo, a gente entrou num assunto que parece simples, mas que me deixou pensativo de verdade: nossos filhos, e os mais jovens no geral, estão com muita dificuldade de se concentrar.


E eu falo isso com sinceridade. Eu não sei se a raiz é o uso das telas. Eu não sei se é ansiedade. Eu não sei se é coisa dessa geração. Talvez seja tudo junto. Só sei que tem algo diferente acontecendo e muita gente já percebeu.



Você já passou por isso?


Você dá um comando, explica direitinho, e quando vai ver a tarefa foi feita só pela metade. Não é sempre desobediência. Não é sempre preguiça. Parece mais uma mente que começa, mas não sustenta até o final.


E foi aí que entrou o relato desse meu amigo, que me chamou ainda mais atenção. E olha que ele é rígido com o uso de telefone e telas. Não é aquela casa onde fica tudo liberado o dia inteiro.


Ele me disse assim: faz um teste simples aí na sua casa.


Neste fim de semana, chama teu filho ou tua filha pra assistir um filme com você. Pode ser um filme da idade dele, um filme que ele goste. E observa o comportamento.


E ele já me adiantou o resultado. Dificilmente a criança ou o adolescente consegue ficar quieto do começo ao fim. Levanta, vai e volta, arruma desculpa, se mexe, perde o fio do que está acontecendo. Está ali, mas ao mesmo tempo parece que não está por inteiro.


E foi aí que eu pensei: se isso está acontecendo até em casas onde existe controle e limite, então talvez o problema seja maior do que a gente imagina.


E aí vem a pergunta que me preocupa.


Que adulto está sendo construído assim?


Porque a vida adulta não é feita só de estímulo e diversão. A vida adulta tem rotina, cobrança, prazo, responsabilidade, repetição, disciplina. E se hoje já está difícil ficar focado por 20, 30, 40 minutos, como vai ser quando entrar de verdade no mundo do trabalho?


Agora pensa nas empresas.


O empresário, o gestor, o líder, vai ter que ficar em cima o tempo inteiro pra ver se a pessoa concluiu o que começou. Vai ter que conferir duas, três vezes. E isso desgasta os dois lados, quem cobra e quem é cobrado.


E tem mais um ponto que me pega.


Você entra nos vídeos curtos, no YouTube, nas redes, e o que mais aparece pra essa turma são vídeos bobos, rasos, sem fundamento. Essa é a minha opinião. E não é que lazer seja errado. O problema é quando isso vira a rotina da mente. A pessoa vai se acostumando com o mínimo esforço, com tudo rápido, com tudo fácil, com tudo na hora.


Eu confesso. Eu estou preocupado.


E a coluna de hoje é um convite pra gente refletir e começar a observar mais de perto o comportamento dos nossos jovens. Não é pra atacar filho. Não é pra dizer que antigamente era melhor. É pra olhar com responsabilidade. Porque comportamento não muda sozinho. E foco, atenção e disciplina são construídos.


Eu não tenho todas as respostas. Na verdade, eu quero pedir ajuda aqui.


Se você é psicólogo, professor, pedagogo, terapeuta, ou estuda isso de perto, me ajuda a entender. Isso é ansiedade? É excesso de telas? É falta de rotina? É sono? É estímulo demais? É tudo junto?


Faz o teste do filme. Observa. E me conta aqui o que você percebeu.


É ASSIM QUE EU PENSO


Por Junior Aurélio Vieira de Oliveira


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