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Geral

O Fim do Radialista? Ou a Oportunidade que Ninguém Está Enxergando?

A verdade é dura: as rádios estão se automatizando, entrando em redes, e os valores da publicidade, na maioria dos casos, estão sendo prostituídos.

O Fim do Radialista? Ou a Oportunidade que Ninguém Está Enxergando?


Por Junior Aurélio Vieira de Oliveira


Envie esta coluna para um radialista que você conhece! 


Me siga no Instagram: @jr_vieira.oficial


Hoje, quero falar sobre valor. Você sabe o seu valor como pessoa e como profissional? Essa pergunta ficou martelando na minha cabeça depois de uma viagem recente. Passei por várias cidades, conheci pessoas, lugares, fiz networking e aprendi uma coisa poderosa: o movimento e os novos lugares são grandes oportunidades para termos ideias.


E, como sempre, quando estou nesses encontros, o assunto que predomina é comunicação. Afinal, é o que amo fazer. Em uma dessas conversas, fiz uma pergunta simples: "E a comunicação? O que você vê para o futuro dos radialistas?" A resposta veio sem hesitação e me pegou de surpresa: "Vai sobrar para eles serem locutores de porta de loja."


Foi um choque. Sou radialista, nasci no rádio, e nunca havia pensado nisso dessa forma. Não que ser locutor de porta de loja não seja uma profissão digna, mas imaginar que essa pode ser a única saída para muitos profissionais do rádio me fez refletir profundamente.


A verdade é dura: as rádios estão se automatizando, entrando em redes, e os valores da publicidade, na maioria dos casos, estão sendo prostituídos. O raciocínio empresarial é simples: se não há receita, o caminho natural é cortar custos. E o que acontece com a programação? Hora certa e música. O empresário não vê sentido em manter seis radialistas na folha de pagamento se pode entrar em rede e contar com conteúdos de profissionais que nem fazem parte da sua equipe fixa.


E os profissionais que ficam sem espaço? Infelizmente, o cenário aponta para duas opções:


Tornar-se locutor de porta de loja.


Empreender e abrir o próprio negócio, como um portal de notícias.


Mas aqui surge outro problema. Muitos radialistas não sabem vender publicidade além dos tradicionais preços baixos. Na minha cidade, o ticket médio de um anúncio é R$ 250, mas ainda assim, como isso pode ser viável para o empresário e para as rádios? O mercado mudou, e quem não acompanhar essa transformação está fadado a desaparecer.


Agora, falo com você, empresário: como você quer algo de valor pagando R$ 250 para um canal de comunicação divulgar sua marca? Você realmente acredita que esse valor pode gerar um conteúdo forte e fortalecer sua marca? Você acha que isso vai te trazer retorno? Isso é praticamente uma esmola! Se você levar sua família para uma pizzaria e participar de um rodízio, a conta já ultrapassa esse valor. E aí, você espera que um radialista ou uma rádio passe 30 dias divulgando seu negócio por R$ 250?


Na grande maioria dos casos, estamos falando de 3 inserções diárias, o que dá 90 inserções no mês. Isso significa que cada inserção custa R$ 2,80. O que você espera que isso gere de impacto? E para o radialista e a rádio, como vocês aceitam se submeter a isso? Como essa conta fecha?


A verdade é dura, e ainda assim as rádios vão precisar melhorar suas programações, atrair mais audiência e gerar mais negócios. Porque hoje, na grande maioria, o que se ouve é: "Alô pro João, pro Pedro, pra Maria, hora certa e música." Como isso pode ser sustentável?


Agora tem gente que vai torcer o nariz, mas me expliquem: como isso pode funcionar?


Essa reflexão me deixou inquieto. A mudança está acontecendo, e quem não se adaptar, realmente pode acabar sem espaço. Agora eu pergunto para você: qual é o futuro do radialista?


Deixe seu comentário. Vamos juntos discutir esse tema.


Me siga no Instagram: @jr_vieira.oficial


Fonte: Opinião

Autor: Junior Aurélio Vieira de Oliveira

Crédito da imagem: Junior Vieira

Repórter: Junior Vieira

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