PCPR prende duas pessoas e apreende adolescente em operação contra grupo armado em Foz do Iguaçu

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu duas pessoas em flagrante e apreendeu um adolescentes por diferentes delitos. A ação aconteceu na quarta-feira, 30 de julho, em Foz do Iguaçu, com a participação da Polícia Militar do Paraná (PMPR) e da Guarda Municipal (GM).

Durante as diligências, os adultos foram autuados em flagrante pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo e posse ilegal de munições de calibre restrito. O adolescente foi apreendido por ato infracional análogo à posse de entorpecentes.

No total, foram apreendidas 47 munições de calibre 9mm e .357, uma pistola calibre 9mm, maconha e aparelhos eletrônicos de interesse para as investigações.

De acordo com o delegado da PCPR Paulo Bittencourt, a operação contou com a integração de 50 agentes das forças de segurança e teve como foco o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão em diferentes endereços da cidade.

“Durante as investigações, verificamos que os alvos costumam utilizar redes sociais para ostentar armas, dinheiro e entorpecentes, numa tentativa de demonstrar poder e intimidar possíveis rivais”, explicou.

Os homens foram encaminhados ao sistema penitenciário. Após os procedimentos cabíveis, o adolescente foi encaminhado aos responsáveis.

A PCPR prossegue com as apurações para identificar outros possíveis membros do grupo criminoso.

SEGUNDA FASE - Esta é a segunda fase da operação policial. A primeira foi deflagrada em 6 de junho deste ano e resultou na prisão de seis pessoas em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo e associação criminosa.

As buscas resultaram na localização e apreensão de 20 quilos de maconha, além de um fuzil, duas armas de fogo, diversas munições e carregadores. Também foram encontrados R$ 13 mil em espécie, celulares que possivelmente são oriundos de crime, um drone utilizado para ações criminosas, coletes balísticos e um giroflex.

De acordo com as investigações, integrantes do grupo alvo da operação divulgavam em redes sociais imagens que evidenciam práticas ilegais, como o porte e a posse de armas de fogo de vários calibres, além de disparos em via pública.

Além disso, são suspeitos de envolvimento em roubos contra turistas e compristas, na modalidade criminosa conhecida como pirataria do asfalto.