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GERAL

Alerta Vermelho: 10 espécies que podem desaparecer do Planeta

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Alerta Vermelho: 10 espécies que podem desaparecer do Planeta
Mídia Sudoeste

Diferente dos eventos geológicos do passado, a crise atual de biodiversidade é impulsionada por fatores antropogênicos (causados pelo homem). Relatórios da ONU indicam que a taxa atual de extinção é 1.000 vezes superior à taxa natural de fundo. Estimativas científicas apontam que cerca de 1 milhão de espécies de plantas e animais enfrentam risco de desaparecer nas próximas décadas.


Entre os Pilares da Extinção estão o declínio das populações animais é sustentado por quatro causas fundamentais, 


1º Fragmentação de Habitat: A conversão de florestas em pastagens e áreas urbanas isola populações, impedindo a reprodução e aumentando a vulnerabilidade a doenças.


2ª Sobre-exploração: A retirada de indivíduos da natureza em ritmo superior à sua capacidade de reposição biológica (pesca e caça predatória).


3ª Mudança Termodinâmica dos Oceanos e Solo: O aumento da temperatura global altera o metabolismo de espécies ectotérmicas e destrói recifes de coral, a base da cadeia alimentar marinha.


4ª Poluição Química: O descarte de plásticos, metais pesados (como mercúrio no garimpo) e agrotóxicos contamina os tecidos animais, causando infertilidade e morte.


Os 10 Animais em Risco Crítico



1. Urso-Polar (Ursus maritimus)


O fato central é a dependência do gelo marinho para a caça de focas. Com o Ártico aquecendo quatro vezes mais rápido que o restante do planeta, os períodos de jejum forçado estão se tornando longos demais para a sobrevivência dos filhotes. Dados indicam que o número de indivíduos pode cair 30% até meados de 2050.



2. Coala (Phascolarctos cinereus)


Na Austrália, a espécie sofre com a perda de árvores de eucalipto. Um fator biológico agravante é a propagação da bactéria Chlamydia, que causa cegueira e infertilidade, espalhando-se mais rapidamente em populações estressadas por ondas de calor e incêndios.



3. Onça-Pintada (Panthera onca)


A espécie perdeu cerca de 50% de sua distribuição original nas Américas. No Brasil, o maior risco é o conflito com a pecuária e a caça por retaliação, além dos incêndios severos no Pantanal que eliminam presas naturais e áreas de refúgio.



4. Baleia-Azul (Balaenoptera musculus)


Apesar da proibição da caça comercial, o risco atual reside na poluição sonora dos oceanos, que interfere na comunicação e acasalamento, e na redução drástica das populações de krill devido ao derretimento das calotas polares.



5. Gorila-da-Montanha (Gorilla beringei beringei)


Restritos a pequenas áreas protegidas em Ruanda, Uganda e República Democrática do Congo. O fato crítico é a proximidade genética com humanos, o que torna a espécie vulnerável a vírus respiratórios e outras doenças humanas que podem dizimar grupos inteiros.



6. Lobo-Guará (Chrysocyon brachyurus)


No Cerrado brasileiro, o Lobo-Guará sofre com a malha rodoviária. Sendo um animal que percorre grandes distâncias para se alimentar, o atropelamento é a principal causa de mortalidade direta, superando a caça ilegal em diversas regiões.



7. Pinguim-Africano (Spheniscus demersus)


A população caiu 95% desde o início do século XX. O fato biológico é a "mudança de regime" nos oceanos: a pesca comercial retira sardinhas e anchovas das rotas de alimentação dos pinguins, forçando os pais a abandonarem os ninhos para buscar comida mais longe.



8. Ariranha (Pteronura brasiliensis)


Como predador de topo em rios, a ariranha sofre com o fenômeno da bioacumulação. O mercúrio utilizado no garimpo ilegal contamina os peixes e se concentra no organismo da ariranha, causando danos neurológicos e falha reprodutiva.



9. Rinoceronte-de-Sumatra (Dicerorhinus sumatrensis)


É o rinoceronte mais próximo de se tornar extinto. O principal problema é a baixa densidade populacional: os indivíduos sobreviventes estão tão distantes uns dos outros nas florestas da Indonésia que raramente se encontram para acasalar, levando a espécie a um "vórtice de extinção".



10. Mico-Leão-Dourado (Leontopithecus rosalia)


O fato é geográfico: a espécie vive exclusivamente na Mata Atlântica fluminense, bioma que resta menos de 12% de sua cobertura original. A fragmentação obriga a espécie a viver em "ilhas" de mata, resultando em consanguinidade (cruzamento entre parentes) e fragilidade genética.


O Futuro do Ecossistema


A ciência demonstra que a extinção de uma espécie nunca ocorre de forma isolada. A perda de um dispersor de sementes (como o mico-leão) ou de um controlador de pragas (como o lobo-guará) altera a composição química do solo e a qualidade da água, afetando, em última instância, a segurança alimentar e climática da humanidade.



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