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Geral

Chuvas do início de novembro provocam adaptações na agricultura paranaense

Soja, milho e feijão ainda estão dentro do período ideal para a semeadura, permitindo o replantio, o que deve possibilitar a recuperação de parte das áreas afetadas.

Com um início do mês marcado por chuvas, granizo e ventos fortes em várias regiões do Paraná, principalmente no Centro-Oeste e Norte do Estado, a agricultura paranaense segue empenhada em superar os desafios e conseguir bons resultados na safra. Já há números disponíveis sobre os problemas enfrentados em lavouras de soja, milho e feijão, enquanto dados sobre outras culturas estão sendo analisados. Os dados estão no Boletim Conjuntural do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).


Os temporais afetaram significativamente algumas lavouras de soja no Estado. Considerando que as condições consideradas médias haviam aumentado de 3% para 6%, o clima adverso fez com que surgisse 1% de lavouras de soja em condições ruins, o que significa 31 mil hectares prejudicados. Mas o levantamento do Deral mostra que 93% das áreas de plantio de soja ainda estão em boas condições, o que representa 4,3 milhões de hectares.


Nas áreas mais afetadas, o produtor precisará refazer a estratégia, seja acionando o seguro ou realizando o replantio. Neste último caso, um atraso no planejamento será inevitável, gerando a necessidade de ajustar a segunda safra e, possivelmente, optar por outra cultura.


Para o feijão, que tem a produção concentrada no Sul do Estado, onde houve menos impacto das tempestades, 77% das lavouras estão em boas condições. O plantio já atingiu 91% da área prevista de 104 mil hectares. O excesso de umidade e baixa luminosidade registradas em outubro, aliadas ao fato de o feijão ter o ciclo mais curto, com menos tempo para se recuperar de problemas climáticos, deve apresentar alguma limitação em produtividade.


Com algumas lavouras chegando à maturidade, o Deral estima que as colheitas de feijão comecem ainda neste mês e devam se estender até fevereiro de 2026, considerando-se que algumas áreas ainda não foram semeadas.


Já o plantio de milho primeira safra apresenta evolução estável, com 99% da área já semeada, ultrapassando o desempenho dos 98% do mesmo período no ano passado.


Segundo o Deral, essas três culturas – soja, milho e feijão – ainda estão dentro do período ideal para a semeadura, permitindo o replantio, o que deve possibilitar a recuperação de parte das áreas afetadas.


BOVINOS – O Deral tem observado ao longo dos anos que, após o ciclo de abate, o custo de reposição no Paraná vem subindo na média Brasil. Segundo o Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, de São Paulo, a relação de troca entre a arroba de boi gordo por bezerro aumentou 41% em comparação ao mesmo mês do ano passado. Isso significa que, em algumas praças, o produtor precisa vender quase 10 arrobas para adquirir um bezerro, chegando a atingir 13,6 arrobas, em outras.


No atacado paranaense, as médias de outubro para o dianteiro e traseiro fecharam com pouca variação. Enquanto o dianteiro ficou 0,47% mais barato, o traseiro subiu 0,86%. No varejo, os principais cortes caíram de preço, com destaque para a carne moída que ficou quase 10% mais barata em comparação à média de setembro. Nos últimos 12 meses, porém, todos os cortes ficaram mais caros, variando entre 10% (coxão mole) e 21% (patinho sem osso).


SUÍNOS – Na suinocultura, os preços de varejo permanecem estáveis e em nível alto, após a forte valorização em 2024. A média de R$ 22,36/kg no acumulado do ano representa um aumento de 27,5% em relação a 2024, refletindo um setor fortalecido e com boa aceitação no mercado interno e externo.


Entre os cortes pesquisados pelo Deral, a paleta com osso apresentou a maior variação média de preço, passando de R$ 14,16/kg nos primeiros dez meses de 2024, para R$ 18,20/kg em 2025, ou seja, um aumento de 28,5%. Já o lombo sem osso registrou aumento médio de 27,5% e o pernil com osso teve variação de 25,2%.


Impulsionada pela demanda em função das festividades de final de ano, o Deral prevê uma elevação nos preços de varejo da carne suína, embora mais tímida do que a observada no ano anterior.


ERVA-MATE – A erva-mate é um dos destaques do agro paranaense. Em 2024, as exportações do produto cresceram 50%, número significativamente superior à média nacional, somando 5,2 mil toneladas enviadas ao exterior. O Paraná se mantém como o segundo maior exportador do País, atrás apenas do Rio Grande do Sul, com destaque para os mercados do Uruguai, Argentina e Alemanha. Esse desempenho reforça a competitividade da cadeia produtiva e o potencial de expansão do mate paranaense no mercado internacional.


FRUTICULTURA – A fruticultura continua a se consolidar como uma atividade diversificada e rentável, presente em praticamente todo o Paraná: dos 399 municípios paranaenses, 392 têm cultivos comerciais, de acordo com o Deral.


Municípios como Paranavaí, Carlópolis, Alto Paraná, Guaratuba e Cerro Azul lideram a produção, com destaque para a laranja, o morango, a uva, a goiaba e a banana. Juntos, esses polos somam 15,7 mil hectares plantados, com uma colheita de 500,3 mil toneladas de frutas e Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 1 bilhão.



Fonte: AEN

Autor: Agricultura e Abastecimento

Crédito da imagem: Gilson Abreu/Arquivo AEN

Repórter: Thaynara Queiroz

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