29/07/2023 09:48

                   Escravidão.

Escravo, do latim slclavus(pessoa que é propriedade de outra), ou slavus(povos Eslavos que foram os primeiros a ser escravizados). A inteligência sem informação é vazia. Qualquer agricultor, meu vizinho, poderia ser tão inteligente quanto Oscar Niemayer. Muitos fazem casas simples, mas não conseguem planejar cidades e projetar predios por não estudarem em uma grande universidade. Assim como o Oscar também não produzia feijão, milho ou soja, por mais inteligente que fosse. A exposição ao conhecimento é que capacita.

É pela falta de informações de uns, que são escravizados por outros mais informados. Foi assim que o Homo Sapien é o único da espécie que chegou a nossos dias. Quando o Sapien chegou a Europa, acabou com o homo erectus. Quando os europeus chegaram na América, dizimaram 50 milhões de nativos, em pouco tempo. O fizeram por ser mais inteligente? Será? 

Haiti(terra de montanhas altas), que na França era chamada de pérola das Antilhas, por ser a colônia que dava mais dinheiro pra França. Era o local mais lucrativo de todo o Caribe. Na época 95% da população era de escravos africanos. A metade morria no primeiro ano, que chegavam na ilha. A espectativa de vida não passava de 5 anos. O Haiti foi o primeiro país a abolir a escravidão e o segundo a proclamar a independência. O primeiro foi os Estados Unidos. Os haitianos enfrentaram muitas guerras. Espenha, Inglaterra e França se uniram e foram derrotados pelos hatianos. O jeito que deram para destruí o Haiti foi a exploração financeira e o isolamento comercial e cultural, condenando o país a ser a tragédia humanitária que é hoje.

A ecravidão no Brasil exestiu por trezentos anos legalmente. Metade dos escravizados do mundo foram escravizados no Brasil. O Brasil não se dividiu, por medo de revolta escrava. O Brasil é um país ques está alicerçado na tragédia escravagista e no extermínio da população nativa. A dor dessas atrocidades está à flor da pele do país, camuflado pelo gelo da desinformação. Distante da informação, o brasil continua sendo explorado. Se no passado foi a força que escravizou nossa gente e explorou nosso recursos, madeira, ouro, açúcar... Hoje minério, carne,soja...pela desinformação, meia dúzia de multinacionais de tecnologia, em sementes, máquinas e veneno, lucram muito com nossos recursos.

Uma comparação para exemplificar o impacto da nossa inteligência sem informação: O Brasil se orgulha do agro que compõem 25% do PIB em 9% do território. Luxemburgo planta 50% do território e a agricultura representa apenas 0,3% do PIB. A mineração spacial que provavelmente não existe no Brasil, aqui produz 6% do PIB ou 22 vezes o valor do agro para o PIB.

Luxemburgo investe 54 euros na escola, para 1 euro gasto com militares, Tem os professores mais bem pagos do mundo e é o terceiro país mais seguro, mesmo tendo um caldeirão de 180 nacionalidade em 630 mil habitantes. O Brasil gasta 3 reais com militares ao passo que gasta 2 reais com educação. A educação e segurança são precárias. Mas nossos estudantes saberão formar filas! Escola é para desenvolver o senso crítico, não para conformar. Triste é se conformar, depois de ouvir professores defendendo escola cívico militar...De tanto obedecer criamos reflexo de submissão. Não são as forças da ordem que nós fazem escravos, mas a tirania do medo.

A servidão moderna e uma espécie de escravidão voluntária, a qual nos convence da liberdade de pagar a prestação pela própria jaula, por toda a vida 'ativa'. Vendemos o futuro para pagar o presente. Quanto mais prestação, mais medo, mais sujeição. Hipotecamos o futuro do planeta para satisfazer a fome da meritocracia mercantilista. Essa deusa ilusionista chamada meritocracia te convence que o trabalho(do latim tri palium, três paus ou cangalha) é o caminho para o sucesso.  Obedecer, produzir, consumir essa é a santíssima trindade do capitalismo.

- O trabalho remunera o capital não o trabalhador.

- As forças de segurança protegem o poder e o capital. Nós só pagamos.

- Somos ovelhas fáceis, prisioneiros da consciência.

FONTE: Pesquisa

AUTOR: PAULO ADEMIR BRAUN
Ademir

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