Férias

A viagem é o percurso não o destino.

Eu não tenho compromisso com a produtividade e nem saudades de quando eu era obrigado a trabalhar pra ter o que comer, ou remoer o duro guizado, picado pelo destino, no meu destino de deserdado da posse. Por que eu ainda continuo a dizer que os próximos 15 dias eu estarei de férias? Férias é para quem tem compromisso, responsabilidade ou missão para executar. Eu vou conhecer Bélgica, França, Espanha e Portugal, no meu ofício natural de nômade, curioso e bisbilhoteiro.

Vou publicar aqui neste espaço algumas curiosidades, destes países e de algumas cidades, por onde eu passar. Pra começar, dia 27 ao meio-dia, saímos de Luxemburgo e fomos a Bruxelas deixar no aeroporto, o Alisson Leonardo, que volta para o Brasil para cursar a faculdade.

Bruxelas é a capital da Bélgica e uma das capitais da união europeia, junto com Luxemburgo e Strasbourg. Bruxelas foi fundada no século X, por um descendente de Carlos Magno. Hoje tem aproximadamente 1, 8 milhão de habitantes.

Bélgica é um país que teve a sua independência, no ano 1830. Percorremos a Bélgica na região que fala francês. Nossa intenção é percorrer os interiores. Cidades pouco conhecidas e descobrir algumas curiosidades. Paramos para dormir em Château-Thierry, cidade natal de Jean de La Fontaine, o maior fabulista, dos tempos modernos.

Esopo é o criador, mas La Fontaine foi o grande organizador e divulgador das Fabulas. Quem não se lembra da lição de vida ensinada na fábula da 'Cigarra e a Formiga', que cada um precisa cuidar da sua própria comida. Ou a persistência em a 'Lebre e a Tartaruga'. Também em a 'Rapoza e as Uvas Verdes', refletimos sobre porque desdenhamos ou desprezamos objetivos que não conseguimos.

A cidade de Château-Thierry, no departamento de Champagne, nas encosta do rio Marne, é habitada desde os tempos romanos. Tem uma fortaleza das mais antigas, desde a idade média. Na chegada a noite, pareceu assustadora, mas pela manhã com um frio de -3 graus, mostrou alguma simpatia e beleza.

Partimos sob uma neblina que nos impediu de visualizar boa parte das várias cidades e vilarejos, da França, por onde passamos e encontramos, no trevo de cada cidade, uma manifestação de contrariedade ao acordo com o Mercosul. No começo da noite chegamos a Bordaux.