19/11/2023 17:12

Justiça

A justiça deve ser o objetivo da ação humana que busca a excelência. A virtude é a excelência para uma finalidade. A finalidade de uma existência bem vivida, é ter o objetivo de viver pela concretitude da justiça. A ética é o principal instrumento para buscar um consenso de justiça universal, mais que a moral, o perdão ou a vingança. 

A tranquilidade e a felicidade estão no coração do cidadão que viveu e entendeu que não há  como chegar a nenhum lugar que não pela mão da Justiça.  A injustiça carrega a dor e a revolta. E isso faz com que um cidadão de bem se transforme em um vida torta, porque a revolta acende as brasas da vingança, e a vida vai desalicersando a esperança. Assim a vida se esvai num viver encurralado ou estar cercado pelo desprazer de ser injustiçado. A vítima da injustica carrega a cicatriz que nunca morre a raíz. A vida só tem razão na direção da justiça. 

Igual a moral que sustenta e orienta o indivíduo aguerrido na construção de suporte, que lhe oriente o norte, para uma vida distribuída e orientada sob a sua própria perspectiva, mas que pra ter validade ou legalidade precisa buscar a justiça. Mas a justiça na sua essência precisa se fazer na convivência. A ética é a senhora da história e que nos orienta como proceder na expectativa de  obter o melhor conviver. Justiça na convivência é a excelência.

O perdão não.  O perdão é a prostituição(mais respeito com essa antiga profissão. A prostituição é uma forma de justiça. Muitos são os desamparados da estética que conseguem comprar  fracionado o   prazer e refazer o que lhe foi negado, só por não estar enquadrado no esteriótipo adequado. É  preciso agradecer quem vende prazer, essas pessoas que ao nascer foram sorteadas com estética avantajada, padrão deseja), melhor dizer corrupção da justiça. A justiça melhor se faz com a reposição ou compensação do que com o perdão.

Em última estância, a vingança é uma forma de equiparação quando a sociedade lhe negar a justiça. Esse é o meu ponto de vista. A vingança é uma coisa justa e leve e não merece castigo. Essa análise é baseada em duas músicas - Vngança e Castigo - do Gaúcho da Fronteira e Vaine Darde, mesmo  que seja poesia não alivia e nem inocenta os covardes.

FONTE: Pesquisa

AUTOR: PAULO ADEMIR BRAUN
Ademir

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REDAÇÃO: Paulo Ademir