Lá Rioja
Vamos lá. Lá Rioja é um lugar que devia ser pra passar e esquecer e não querer voltar. Não foi o que aconteceu. Eu gostei muito da cidade e da hospitalidade. Na verdade foi uma concentração de excelência do pouco que vi daquela população. Só conversei com 4 mulheres e nenhum homem, na providência inteira. Até no posto de gasolina só falamos com 2 mulheres. No hotel também conheci duas crianças, Santiago e Antonella, muito lindas, inteligente e simpáticas.
Foi o local mais quente que eu estive em toda vida. O calor humano condiz com o clima. Na agricultura não vi nada além de oliveiras em lavouras infindáveis. Foi uma província marcante por extremos.
Já na província de Córdoba, rever lugares como Salsacate, Cura Brochero e Mina Clavero, depois de trinta anos, foi muito bom. Uma árvore seca com uma capelinha rodeada de garrafas de água, são impactante e demonstrativos de um povo místico. A falta de chuva modificou a paisagem tanto que eu ao olhar para dois serros, vi a miragem de dois seios descobertos.
A região de Mina Clavero tem uma paisagem maravilhosa, mas estava deformada por um calor insuportável e ofuscada na fumaça. Andar pelas cordilheiras ao sair do Vale de calamuchita e fazer a travessia na direção da cidade turística de Carlos Paz é uma experiência fascinante. Carlos Paz que foi minha paixão desta vez foi a maior decepção. Ver o trator roçando o fundo do dique foi triste. Até o Cassino que sempre foi a minha ilustração de paraíso, foi decepcionante. A salvação foi o litrão de cerveja Quilmes servido por ela: Moça Yanela.