Neste 25 de julho, Mariópolis completa 65 anos de emancipação política. Mais do que uma data histórica, este é um momento de emoção e profundo carinho por uma terra que acolhe, ensina e transforma. Uma cidade construída pelo esforço de seu povo, onde cada conquista tem o valor de quem sonha, acredita e valoriza suas origens em busca de um futuro ainda melhor.
Mariópolis é mais do que um lugar no mapa: é o lar de histórias entrelaçadas, de tradições preservadas, de famílias que plantaram sonhos e colhem progresso. É o campo fértil que alimenta, é a videira que resiste ao tempo, é o abraço que acolhe quem chega e cuida de quem permanece. É a prova de que o amor por uma cidade se constrói no dia a dia, no trabalho, na partilha, no cuidado com o outro.
O desenvolvimento de Mariópolis pode ser visto em cada rua pavimentada, em cada escola fortalecida, em cada investimento feito com responsabilidade. Mas o verdadeiro avanço está na alma de seu povo, na força de suas comunidades, na fé e no orgulho de pertencer a esta terra.
Hoje, Mariópolis é sinônimo de pertencimento, de memória e de esperança. Uma cidade que pulsa no coração de quem nasceu aqui e de quem escolheu chamar esse chão de lar. Que seus 65 anos sejam celebrados com orgulho, gratidão e a certeza de que o amor por esta terra só cresce com o tempo.
Parabéns, Mariópolis. Que o futuro continue sendo escrito com as mesmas mãos que cultivam, acolhem e sonham.
E para entender de onde vem tanta força e amor, é preciso lembrar a origem dessa história. O município começou a ser colonizado na década de 1940, com a chegada das primeiras famílias vindas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, em sua maioria de origem italiana, mas também com presença de descendentes de poloneses e alemães. Naquela época, a extração da madeira era o principal sustento, aproveitando a abundante vegetação nativa formada por araucárias, erva-mate, cedro e peroba. Cerca de 29 serrarias chegaram a operar na região.
Com o tempo, o corte excessivo da madeira e a necessidade de novas alternativas fizeram nascer uma Mariópolis ainda mais forte. A agricultura e a pecuária tomaram força, com destaque para o cultivo de feijão, milho e soja, culturas que sustentam o município até hoje. E uma tradição carregada com carinho desde os primeiros colonizadores se manteve viva: o cultivo da uva. Dessa paixão surgiu a Cooperativa Vinícola São Francisco de Sales, símbolo de união e valorização da produção local, que segue produzindo vinhos e sucos com o sabor da história mariópolense.

Fonte: Mídia Sudoeste
Autor: Dani Barbaro
Crédito da imagem: Mídia Sudoeste
Repórter: Dani Barbaro