29/09/2024 04:17
"A ignorância fecha e o medo tranca a porta. O pior ladrão é o medo. Ele sempre está do lado de dentro".
"A ignorância fecha e o medo tranca a porta. O pior ladrão é o medo. Ele sempre está do lado de dentro".
Medo
Para começar da maneira certa, o medo é uma situação de alerta. Essa é a menos pior das versões do medo. O segredo do medo é alimentar tudo o que criamos para nós roubar. Ninguém tem coragem de falar que o medo é o pior ladrão e auxiliar de quem vai te parasitar. O homem cego vai seguir temendo, e ao temer, perdendo, se escondendo de fantasmas imaginado. Pra dominar é preciso criar fantasmas.
Na presença do medo, não existe paz. O medo Inquieta a calmaria. Destrói os segredos do silêncio. Sopra tormenta pela noite dos insones. É um presente que destrói o futuro. O covarde acende um sol pequeno e o medo apaga pra deixar no escuro. O temente é doente.
O medo é a arma dos canalhas e alimentado pelos covardes. O capitalismo alimenta o medo da fome, que é o seu arsenal mais lucrativo. Para os militares é imperativo a criação de inimigos fantasmas, que justifiquem as suas armas. Essa marmota é muito mais para amedrontar os próprios compatriotas. O pior é pensar que nenhuma crise atinge a indústria do armamento. Mais de 40% da economia americana vem da indústria de guerra e do armamento. No coração do poder, o medo é que o medo acabe.
As religiões e transcendência tem sobrevivência na sorte de que quase todos terem medo da morte. A transcendência é só uma esperança de superar o medo da morte. Imagina, todos vamos morrer, não há o que fazer. Mas virou um bom negócio. Jesus vendeu essa ideia de superação da morte pela ressurreição e reencarnação, que naquela época ainda valia, até que um dia o imperador justiniano, a pedido da sua esposa Teodora, retirou a reencarnação em 553. A grande sacada do Constantino na adoção do cristianismo, foi enxergar essa ponte. Uma religião que supera o medo da morte. O soldado vai pra guerra: qual o problema de morrer, se vai ressuscitar e se salvar? Não tinha como não dar engajamento.
Essa tragédia é infinitamente pior. Se fosse só morrer e nem perceber que foi enganado, o problema estaria enterrado. Inaceitável é proporcionar esse refúgio imaginário enfraquecendo as pessoas para não enfrentar o medo. Continua temido até ser enfrentado. O medo morre de medo de ser reconhecido.
Freud dizia sobre a ilusão da identificação grupal, como um instrumento de proteção. Também Carl Jung e o inconcienente coletivo, que se agrupa quando identifica o inimigo. A eleição de ontem foi novamente essa confirmação. O capitalismo que é o grande culpado, por ser absolutamente concentrador, lesando a maioria, que se acham merecedores, mas não conseguem o seu quinhão, porque já está na mão dos privilegiados. Aí os representantes do capitalismo apontam o estado como o grande culpado. E o bicho pão vende proteção, vocalizando a insatisfação. Ganhou de novo. E o povo...
A coragem, é a gestão do medo. Não é a falta de medo. O medo pressupõe uma tomada de consciência sobre o perigo em evidência. Ou a experiência com fatos entristecedores. Não existe um muro entre o lado claro e o lado escuro, nem existe divisão entre os que são medrosos os que não tem medo. Não tem segredo, mas tem nome. A arma que mais mata e apavora é o medo da fome.
Medo
Para começar da maneira certa, o medo é uma situação de alerta. Essa é a menos pior das versões do medo. O segredo do medo é alimentar tudo o que criamos para nós roubar. Ninguém tem coragem de falar que o medo é o pior ladrão e auxiliar de quem vai te parasitar. O homem cego vai seguir temendo, e ao temer, perdendo, se escondendo de fantasmas imaginado. Pra dominar é preciso criar fantasmas.
Na presença do medo, não existe paz. O medo Inquieta a calmaria. Destrói os segredos do silêncio. Sopra tormenta pela noite dos insones. É um presente que destrói o futuro. O covarde acende um sol pequeno e o medo apaga pra deixar no escuro. O temente é doente.
O medo é a arma dos canalhas e alimentado pelos covardes. O capitalismo alimenta o medo da fome, que é o seu arsenal mais lucrativo. Para os militares é imperativo a criação de inimigos fantasmas, que justifiquem as suas armas. Essa marmota é muito mais para amedrontar os próprios compatriotas. O pior é pensar que nenhuma crise atinge a indústria do armamento. Mais de 40% da economia americana vem da indústria de guerra e do armamento. No coração do poder, o medo é que o medo acabe.
As religiões e transcendência tem sobrevivência na sorte de que quase todos terem medo da morte. A transcendência é só uma esperança de superar o medo da morte. Imagina, todos vamos morrer, não há o que fazer. Mas virou um bom negócio. Jesus vendeu essa ideia de superação da morte pela ressurreição e reencarnação, que naquela época ainda valia, até que um dia o imperador justiniano, a pedido da sua esposa Teodora, retirou a reencarnação em 553. A grande sacada do Constantino na adoção do cristianismo, foi enxergar essa ponte. Uma religião que supera o medo da morte. O soldado vai pra guerra: qual o problema de morrer, se vai ressuscitar e se salvar? Não tinha como não dar engajamento.
Essa tragédia é infinitamente pior. Se fosse só morrer e nem perceber que foi enganado, o problema estaria enterrado. Inaceitável é proporcionar esse refúgio imaginário enfraquecendo as pessoas para não enfrentar o medo. Continua temido até ser enfrentado. O medo morre de medo de ser reconhecido.
Freud dizia sobre a ilusão da identificação grupal, como um instrumento de proteção. Também Carl Jung e o inconcienente coletivo, que se agrupa quando identifica o inimigo. A eleição de ontem foi novamente essa confirmação. O capitalismo que é o grande culpado, por ser absolutamente concentrador, lesando a maioria, que se acham merecedores, mas não conseguem o seu quinhão, porque já está na mão dos privilegiados. Aí os representantes do capitalismo apontam o estado como o grande culpado. E o bicho pão vende proteção, vocalizando a insatisfação. Ganhou de novo. E o povo...
A coragem, é a gestão do medo. Não é a falta de medo. O medo pressupõe uma tomada de consciência sobre o perigo em evidência. Ou a experiência com fatos entristecedores. Não existe um muro entre o lado claro e o lado escuro, nem existe divisão entre os que são medrosos os que não tem medo. Não tem segredo, mas tem nome. A arma que mais mata e apavora é o medo da fome.