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Policial

Operação Contenção deixa 64 mortos no Rio de Janeiro, incluindo quatro Policiais

Megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha mobilizou 2.500 agentes e resultou em dezenas de prisões e apreensões de armas e drogas

Na tarde desta terça-feira, 28 de outubro, o Rio de Janeiro/RJ foi cenário de uma das maiores ações de segurança dos últimos anos. A Operação Contenção, deflagrada nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte, reuniu cerca de 2.500 agentes das polícias civil e militar, além de equipes especiais.


O objetivo principal foi desarticular uma facção criminosa responsável pela expansão do tráfico e pelo domínio armado em diversas comunidades da região. Segundo dados oficiais divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, a ação resultou em 64 mortes, 81 prisões e na apreensão de diversos fuzis e grande quantidade de drogas.


A operação segue vigente até, pelo menos, 16 de dezembro de 2025, podendo ser prorrogada conforme determinação das autoridades federais.


Entre os mortos estão quatro policiais que perderam a vida no cumprimento do dever, profissionais que dedicaram suas vidas à proteção da sociedade.


Policiais mortos em combate


Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, de 51 anos, atuava na Polícia Civil do Rio de Janeiro desde 1999. Ao longo da carreira, passou pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes, pelo 18º DP (Praça da Bandeira) e chefiava o Setor de Investigações do 53º DP (Mesquita). Marcus Vinícius havia sido promovido internamente na véspera, alcançando o cargo de comissário de polícia, o mais alto posto concedido a um investigador.


Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, havia ingressado na Polícia Civil há apenas 40 dias. Lotado no 39º DP (Pavuna), foi atingido por um disparo na nuca durante confronto. Rodrigo deixa esposa e uma filha.


Sargento Heber Carvalho da Fonseca, de 39 anos, integrava o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Especialista em tiros de precisão, foi morto durante intenso confronto com traficantes no Complexo do Alemão. Heber deixa esposa e filhos.


Sargento Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, também era integrante do Bope. Especializado em apoio tático e cobertura em operações, Cleiton foi atingido por um tiro no abdômen. Ele deixa esposa e uma filha.


Cada um desses policiais representava uma trajetória de coragem, compromisso e amor pela profissão.


Diversas forças policiais de outros estados manifestaram pesar pela perda dos colegas de farda.


O Governo do Estado e o Ministério da Justiça lamentaram as mortes e destacaram que as investigações sobre as circunstâncias dos confrontos seguem em andamento, de todas as 64 mortes.



Fonte: Agência Brasil

Autor: Dani Barbaro com informações Agência Brasil

Crédito da imagem: Mídia Sudoeste

Repórter: Dani Barbaro

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