PCPR prende sete suspeitos por esquema de fraudes com cartões de crédito
Os sete presos foram encaminhados ao sistema penitenciário
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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu sete pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa investigada pelo uso de cartões de créditos fraudados e movimentações financeiras em contas digitais de uma fintech brasileira. A operação foi deflagrada na manhã desta quarta-feira, 06 de agosto, em Londrina e Cambé, no Norte do Estado.
Além das sete prisões preventivas pelos crimes de estelionato mediante fraude eletrônica e organização criminosa, os policiais civis cumpriram 23 mandados de busca que resultaram na apreensão de celulares, documentos e máquinas de cartão que serão analisados durante a continuidade das investigações.
A ação é resultado de uma investigação que teve início após um boletim de ocorrência registrado pela própria instituição financeira. Segundo a denúncia, inúmeras contas no referido banco, majoritariamente de usuários sediados em Londrina, estavam utilizando cartões fraudados para efetuarem transações financeiras via aplicativo.
A fraude consistia em incluir cartões obtidos de forma criminosa em contas digitais e sacar valores advindos dos limites de crédito ofertados pela instituição financeira. “Como eram cartões fraudados, as operadoras logo contestavam as transações e o prejuízo ficava com o banco digital, uma vez que os valores já haviam sido rapidamente movimentados e pulverizados pelos criminosos”, esclarece o delegado Thiago Lima, que conduz o inquérito policial.
Estes cartões eram obtidos por meio de tentativas de compras feitas por vítimas em sites falsos, uma prática conhecida como fishing, ou eram oriundos de bancos de informações adquiridas pelos criminosos na internet.
A apuração identificou diversas pessoas envolvidas com o esquema, incluindo aqueles que atuavam como laranjas e seus possíveis líderes, um homem e uma mulher, que foram presos durante a operação desta quarta-feira. Também foram verificadas 75 transações fraudulentas que movimentaram aproximadamente R$ 200 mil.
A PCPR segue em investigação a partir dos elementos coletados durante a operação.
Os sete presos foram encaminhados ao sistema penitenciário.