PCPR recupera celular proveniente do crime de estelionato em Curitiba

O aparelho celular recuperado será restituído à vítima do Espírito Santo

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prestou apoio à Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) para recuperar um celular proveniente do crime de estelionato, ocorrido no final do ano de 2022, no Espírito Santo. A ação aconteceu na quarta-feira, 10 de julho de 2024, em Curitiba. 

De acordo com o delegado da PCPR Thiago Lima, o crime ocorreu após a vítima anunciar a venda do aparelho celular em um site de compra e venda online. Durante a negociação, o criminoso encaminhou um comprovante falso e a vítima entregou o celular, resultando na perda do objeto e do dinheiro.  

No decorrer das investigações, a PCES verificou que o aparelho continuou sendo utilizado e solicitou apoio do Núcleo de Combate ao Cibercrimes (Nuciber) da PCPR após identificar que o objeto estaria no Paraná.  

“Recebemos as informações há duas semanas, iniciamos as diligências e, através dos dados cadastrais, identificamos a pessoa que estaria com o celular e intimamos para esclarecimentos. Constatamos que era o mesmo aparelho proveniente do crime de estelionato e que teria sido vendido para o terceiro de boa-fé pela mesma plataforma online”, explica o delegado.  

O aparelho celular recuperado será restituído à vítima do Espírito Santo.  

ORIENTAÇÕES- O delegado também alerta sobre os cuidados com compras e vendas online. É importante que o cidadão ao vender um produto utilize os canais oficiais de comunicação da própria plataforma e verifique se os valores realmente foram transferidos à conta bancária antes de entregar o objeto ao comprador.  

“Por vezes os criminosos criam perfis falsos de e-mail para falsa confirmação de pagamento, então é sempre importante notar se o e-mail repassado é o verdadeiro do site online, sem a extensão de serviços de e-mails gratuitos”, ressalta Lima.  

Além disso, para quem realiza compras em sites online, é importante redobrar a atenção e verificar as informações do vendedor e se o valor atribuído ao objeto não tem uma discrepância com os valores originais.