Santoantoniense pode ser árbitro do Brasileirão

O curso, que promove o desenvolvimento técnico, tático e comportamental dos árbitros, representa uma etapa fundamental para aqueles que almejam apitar partidas de alto nível

Aos 46 anos, Marcos Ivan Wisch Machado de Souza, de Santo Antônio do Sudoeste, vive um momento único e emocionante em sua carreira como árbitro de futebol. Depois de anos dedicados ao esporte, ele está prestes a completar um dos maiores desafios de sua trajetória: o curso de formação de árbitros da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

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Nos dias 6 e 7 de dezembro, Marcos enfrentará o teste físico, uma etapa crucial que reunirá árbitros de diversos níveis, incluindo nomes renomados como Braulio da Silva Machado e Ramon Abatti Abel . Esse último encontro presencial, marcado para ser um divisor de águas, antecede a formatura prevista para março. “É um curso de altíssimo nível, um sonho que sempre tive e que agora se tornou realidade”, destaca Marcos, emocionado.

A jornada até aqui não foi fácil. Por muito tempo, a oportunidade de participar de um curso como este parecia distante. Mas com perseverança e paixão pelo futebol, ele agarrou a chance quando ela finalmente surgiu. Para Marcos, essa experiência representa muito mais do que uma conquista pessoal. “É algo que vou levar para a vida inteira. Quem sabe um dia eu não apite uma Série B ou Série C? Já seria inacreditável”, comenta, com brilho nos olhos.

Embora a idade limite as possibilidades de chegar à elite do Brasileirão, ele não perde a esperança nem a motivação. “Sonhar não custa nada. O importante é se formar, conquistar o escudo da CBF e continuar evoluindo. O resto, a gente corre atrás”, afirma, com a determinação de quem não se deixa abater por obstáculos.

O curso, que promove o desenvolvimento técnico, tático e comportamental dos árbitros, representa uma etapa fundamental para aqueles que almejam apitar partidas de alto nível. Para Marcos, a experiência também é um marco de superação pessoal e profissional.

Com a proximidade da formatura, ele reflete sobre o que essa conquista significa. “Ter o escudo da CBF no peito é mais do que um símbolo; é a prova de que vale a pena sonhar e lutar pelos nossos objetivos”.

Marcos Ivan Wisch Machado de Souza é um exemplo de que, independentemente da idade ou das adversidades, os sonhos podem se tornar realidade. E quem sabe, em breve, veremos esse dedicado árbitro de Santo Antônio do Sudoeste fazendo história nos gramados do Brasil.

O relato desta história foi compartilhado pelo próprio Marcos com a equipe de jornalismo, que tem a honra de dividir sua alegria com toda a região. Ele também agradeceu a todos que o ajudaram ao longo da sua trajetória. “Sou muito grato à minha família, aos amigos e a todos que me apoiaram nesse sonho. Sem eles, nada disso seria possível”, concluiu.