Menu

Idioma
JORNAL DIGITAL
Informações
Terça-feira, 30 de Dezembro de 2025
Visitantes Total
13.514.479
Hoje
12.202
Cotações
Dólar
R$ --
Euro
R$ --
Peso ARG
R$ --
Redes Sociais
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
ESPORTES

São Silvestre: O Centenário

Onde o suor encontra a imortalidade

Compartilhar
São Silvestre: O Centenário
Mídia Sudoeste

O coração de São Paulo está prestes a pulsar em um ritmo frenético e inesquecível. Amanhã, as calçadas da Avenida Paulista não serão apenas concreto, mas o palco da apoteose do atletismo mundial: a centésima edição da Corrida Internacional de São Silvestre. São 100 anos de história, superação e lendas construídas passo a passo, e o clima que toma conta da capital paulista é de pura eletricidade. Um mar de 55 mil corredores, representando 44 nações, transformará a metrópole em uma verdadeira celebração global da vida e do esporte.


A prova de 2025 promete ser uma batalha sem precedentes nos seus 15 quilômetros de percurso. A torcida brasileira deposita suas esperanças em Lucas Barboza, o grande favorito para manter o troféu em casa neste ano histórico. Ele terá a companhia do experiente Johnatas Cruz, que já sentiu o gosto do pódio na edição anterior. No pelotão de elite feminino, Tatiane Raquel da Silva carrega a garra nacional para enfrentar o domínio estrangeiro. Contudo, o caminho para o topo exige desbancar potências como os quenianos Wilson Too e Agnes Keino, os atuais soberanos da prova, que desembarcam em São Paulo com a missão de cravar seus nomes na edição mais emblemática de todos os tempos.


O trajeto é um convite ao heroísmo. Da largada vibrante entre a Frei Caneca e a Augusta até a linha de chegada no número 900 da Paulista, os atletas enfrentarão o "temido" asfalto de pontos icônicos como o Estádio do Pacaembu e o Viaduto Nove de Julho. Mas o verdadeiro teste de fogo para os 55 mil inscritos será a lendária subida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, onde o cansaço físico é vencido pelo grito da multidão. Cruzar a linha de chegada em frente ao Edifício Cásper Líbero amanhã não será apenas completar uma corrida, será tornar-se parte de um século de glória.


A História da São Silvestre: Século de Emoções


1924: O jornalista Cásper Líbero idealiza a prova após se inspirar em uma corrida noturna francesa onde os atletas carregavam tochas.


1925: Realização da primeira edição com 60 inscritos; apenas 48 compareceram à largada.


1926: Jorge Mancebo vence a segunda edição após hesitar entre correr ou passar o Réveillon com a família.


1941: O mineiro José Tibúrcio dos Santos quebra a hegemonia de 16 anos de vitórias de atletas paulistas.


1948: Primeira transmissão ao vivo pela Rádio Gazeta e início da limitação de inscritos através de seletivas nacionais.


1953: Público recorde de 800 mil pessoas nas ruas para assistir à vitória do tcheco Emil Zatopek.


1957: O favorito russo Vladimir Kutz termina em oitavo após ganhar bolhas nos pés durante um passeio em Santos.


1958: Brasília realiza sua primeira prova esportiva como eliminatória para a São Silvestre, com tiro de partida dado por Juscelino Kubitschek.


1964: Primeira participação de atletas indígenas da Ilha do Bananal, marcando a inclusão social na prova.


1967: A corrida é oficialmente incluída no calendário turístico do estado de São Paulo.


1968: O cantor Jorge Ben (Jor) participa da eliminatória paulista, mas não consegue classificação entre os 250 melhores.


1972: O Brasil registra sua pior classificação histórica, com o melhor atleta chegando em 17º lugar.


1974: Edição de 50 anos homenageia antigos campeões com o Troféu Cásper Líbero.


1975: Ano da primeira participação feminina; a alemã Christa Valensieck sagra-se a primeira campeã.


1980: José João da Silva quebra um jejum brasileiro de 33 anos sem vitórias na fase internacional.


1989: A prova deixa de ser noturna e passa a ser realizada durante o dia.


1991: O percurso é fixado em 15 km e a prova entra oficialmente para o calendário da IAAF.


1995: Início da era Paul Tergat; o queniano venceria cinco edições no total.


1997: Emerson Iser Bem, paranaense, fez história tornando-se o único a vencer Paul Tergat durante o auge do queniano na prova, com uma vitória espetacular o "Vai Brasil" ecoou na linha de chegada da 73ª Edição


1998: Número de participantes atinge a marca inédita de 20 mil corredores.


2003: Marílson Gomes dos Santos vence pela primeira vez, tornando-se futuramente o primeiro tri brasileiro da fase moderna.


2012: Implementação do chip descartável e mudança definitiva da largada para o período da manhã.


2014: Recorde de 30 mil inscritos com chegada inédita no Parque do Ibirapuera.


2016: Jemima Jelagat estabelece o recorde feminino da prova com o tempo de 48min35s.


2019: marcada por uma das chegadas mais emocionantes da história, com o queniano Kibiwott Kandie superando o ugandense Jacob Kiplimo por apenas um segundo


2021: Retorno às ruas após o cancelamento inédito em 2020 devido à pandemia, com vitória do etíope Belay Bezabh.

2022: A queniana Catherine Reline, de apenas 20 anos, liderou os 15 km da corrida de ponta a ponta e venceu a São Silvestre 2022 com o tempo de 49min39s. Entre os homens, a vitória foi de Andrew Kwemoi, que se tornou o primeiro campeão de Uganda, com o tempo de 44min43s. 

2023: A queniana Catherine Reline, de apenas 21 anos, foi a bicampeã da prova, completando os 15 km de trajeto por São Paulo em 49min54s. Entre os homens, Timothy Kiplagat Ronoh venceu com 44min52s.

2024: No masculino, a vitória foi de Wilson Too (44m21), enquanto, no feminino, Agnes Keino (51m25s) cruzou a linha de chegada em primeiro lugar. Ambos representam o Quênia



Mais Notícias

  • Banner