• Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner
  • Banner

Geral

Brasil fortalece segurança cibernética com Exercício Guardião Cibernético 7.0

Evento integrado testa planos de contingência, fortalece a resiliência das infraestruturas críticas e promove a cooperação entre governo, setor privado e academia

A Força Aérea Brasileira (FAB) participa, entre os dias 15 e 19 de setembro de 2025, do Exercício Guardião Cibernético 7.0 (EGC 7.0), considerado o maior exercício de defesa cibernética do hemisfério sul. A atividade ocorre simultaneamente na Escola Superior de Defesa (ESD), em Brasília (DF) e no Comando Militar do Norte (CMN), em Belém (PA), sob a coordenação do Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber).


O EGC 7.0 tem como objetivo testar e validar planos de contingência, desenvolver soluções inovadoras e fortalecer a resiliência nacional diante de ataques cibernéticos complexos e coordenados, prevenindo impactos sociais, ambientais, econômicos, políticos e à segurança do Estado. Por meio de simulações construtivas e virtuais, o exercício promove a integração das Forças Armadas, órgãos governamentais, instituições parceiras, órgãos reguladores e operadores de infraestruturas críticas de setores estratégicos, como água, energia, transporte, comunicações, finanças, biossegurança e bioproteção, reunindo mais de 160 instituições.


O Comandante de Defesa Cibernética, General de Divisão Corrêa Filho, ressaltou a importância do treinamento ao destacar que as ameaças digitais podem comprometer toda a estrutura nacional. “Ao atingir áreas como finanças, abastecimento de água ou energia elétrica, um ataque pode gerar consequências em escala nacional. No exercício, simulamos a escalada de problemas que extrapolam setores específicos e se transformam em uma crise de Estado. Com o apoio do Gabinete de Segurança Institucional, que conduz a sala de crise, buscamos as melhores soluções de forma coordenada. Esse é o grande ganho e objetivo do nosso exercício: aprimorar, em diferentes níveis, a resiliência e a capacidade de resposta do Brasil”, afirmou.


Nesta edição, o EGC 7.0 conta com um hub em Belém, como ação preparatória para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30). A iniciativa reforça a importância de proteger os sistemas digitais que darão suporte a um dos maiores eventos internacionais já sediados pelo Brasil.


O evento também reúne autoridades civis e militares de alto escalão, representantes de órgãos reguladores e operadores de infraestrutura crítica, além de profissionais do setor privado e da academia. Desde sua primeira edição, em 2018, o Exercício Guardião Cibernético vem se consolidando como um marco estratégico para a segurança nacional, ampliando sua abrangência e relevância a cada ano. Inicialmente voltado para setores como financeiro e nuclear, o treinamento passou a incluir um número maior de instituições e desafios, fortalecendo a integração entre governo, setor privado e academia.


Considerado um pilar fundamental da política de proteção às infraestruturas críticas, o EGC 7.0 reafirma o compromisso do Brasil em fortalecer sua resiliência digital e ampliar a cooperação nacional e internacional frente às ameaças cibernéticas.



Fonte: Força Aérea

Autor: Tenente Bessa/Agência Força Aérea

Crédito da imagem: Müller Marin/ CECOMSAER

Repórter: Dani Barbaro

Mais notícias