O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu, o primeiro lote de insulina glargina produzido por meio de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo. São 2.109.000 unidades que já reforçam o estoque do Sistema Único de Saúde para o tratamento de pessoas com diabetes tipos 1 e 2. A chegada do medicamento representa um passo estratégico na redução da dependência do mercado externo e na ampliação da capacidade produtiva nacional.
Com a transferência de tecnologia para Bio-Manguinhos, unidade da Fiocruz no Ceará, a insulina glargina passa a ter produção nacional viabilizada pela empresa brasileira de biotecnologia Biomm. Atualmente, a propriedade intelectual pertence à farmacêutica chinesa Gan e Lee. O Ministério da Saúde prevê receber mais 4,7 milhões de unidades até dezembro, totalizando investimento de R$ 131,8 milhões para as entregas previstas em 2025. O projeto contempla ainda a produção nacional do Ingrediente Farmacêutico Ativo, etapa inédita na América Latina.
A iniciativa integra um conjunto de ações do Complexo Econômico Industrial da Saúde, com investimento total de R$ 510 milhões pelo Novo PAC. As Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo permitem que instituições públicas e empresas privadas atuem juntas na absorção e domínio de tecnologias essenciais. No caso da insulina glargina, a meta é alcançar a produção de cerca de 70 milhões de unidades por ano, incluindo processos de embalagem, controle de qualidade e fabricação final no Brasil. Além desse projeto, o Ministério da Saúde mantém parceria para ofertar também insulinas NPH e Regular, com expectativa de produzir 8 milhões de unidades até 2026. O SUS segue garantindo assistência integral às pessoas com diabetes, desde o diagnóstico até o tratamento, com quatro tipos de insulina e medicamentos orais disponíveis conforme a necessidade de cada paciente.


Fonte: Ministério da Saúde
Autor: Dani Barbaro/Ministério da Saúde
Crédito da imagem: Rafael Nascimento/MS
Repórter: Dani Barbaro