Ontem, 21 de novembro de 2025, enquanto eu corria e caminhava pela rua, ouvi um insight em um podcast e resolvi compartilhar com vocês

Nenhum ser humano está preparado para a ruptura
Somente um sádico consegue sentir alegria no momento de desligar alguém.
Qualquer pessoa que empreende, que lidera, que carrega nas costas a responsabilidade por uma equipe, sabe disso. Não existe prazer ali. Não existe conquista ali. Não existe vitória ali.
Porque, no fundo, desligar alguém é sempre uma ruptura. E nenhum ser humano está totalmente preparado para isso.
Eu acredito que existem dois prazeres simples na vida de quem empreende.
O primeiro é contratar.
Trazer alguém para dentro da empresa, ver essa pessoa se desenvolver, aprender, crescer, conquistar. Ver ela mudando a vida financeira, emocional, profissional. Nada supera isso.
O segundo, e para muitos até maior que o primeiro, é observar esse crescimento acontecendo diante dos seus olhos. Ver alguém florescer no trabalho que a empresa proporcionou. Isso sim dá satisfação.
Mas desligar alguém?
Nunca.
Mesmo quando você tem todos os motivos do mundo. Mesmo quando a pessoa ultrapassou todos os limites. Mesmo quando o desligamento é justo, necessário, inevitável. Ainda assim, é difícil. Difícil para qualquer empreendedor que leva o seu negócio a sério.
Ao mesmo tempo, o desligamento é um dos atos mais estratégicos dentro de qualquer empresa.
Nenhuma companhia cresce sem contratar, mas nenhuma se mantém saudável sem saber desligar.
E existe uma verdade dura que ninguém gosta de admitir.
Se você está desligando porque os resultados caíram, porque precisa cortar gastos, porque está segurando a empresa para ela não afundar, isso é um sinal claro de que a roda perdeu velocidade.
Não é crescimento.
É sobrevivência.
Agora, quando o desligamento é estratégico, quando você está ajustando a equipe para evoluir, para subir um degrau, aí é diferente. A dor continua, mas a visão é maior.
Mesmo assim, não existe alegria nisso.
Contratar é sempre um sintoma de crescimento.
Desligar, quase sempre, é o contrário, a menos que exista estratégia, visão e coragem por trás.
E coragem é a palavra.
Porque desligar alguém machuca.
Porque mexe com histórias, expectativas, famílias, rotinas.
Porque ninguém que tem responsabilidade real sobre um time se orgulha desse momento.
Mas faz parte.
Faz parte do ciclo de qualquer organização que quer se manter de pé, que quer cuidar do futuro, que quer preservar quem está dando resultado, quem veste a camisa, quem faz a roda girar todos os dias.
A maior satisfação de uma empresa continuará sendo ver pessoas crescendo.
E a parte mais amarga continuará sendo dizer adeus quando é necessário.
Mas é assim que funciona.
É assim que a vida profissional se constrói.
É assim que as empresas se mantêm vivas.
E, no fim, por mais duro que seja, desligar também é um ato de responsabilidade. E toda ruptura, por mais dolorosa que pareça, é uma tentativa de proteger aquilo que ainda pode continuar em pé.
É ASSIM QUE EU PENSO
Por Junior Aurélio Vieira de Oliveira
https://youtu.be/Zd4KHYSS18o?si=K6wYwYlThqhHK8p3

Fonte: Junior Vieira
Autor: Junior Aurélio Vieira de Oliveira
Crédito da imagem: Junior Vieira
Repórter: Junior Vieira