A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) confirmou nesta segunda-feira, 13 de outubro, mais uma intoxicação por metanol após ingestão de bebidas alcoólicas no Estado. É uma mulher de 41 anos, residente em Curitiba, que está internada. O quadro da paciente é grave, mas considerado estável. Ela recebeu a indicação para receber o Fomepizol, que já foi liberado para o hospital onde ela está internada.
A Secretaria também foi notificada de um novo caso suspeito em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Um homem de 41 anos que está internado. Outros dois casos suspeitos em Curitiba, que haviam sido notificados no final de semana, foram descartados pela Secretaria da Saúde: dois homens de 20 e 55 anos.
Até o momento, o Paraná diagnosticou quatro casos, todos na Capital. Um paciente segue internado (homem de 60 anos) com quadro estável. Os pacientes de 71 e 36 anos já receberam alta.
Ao todo, o Paraná registrou 16 notificações, sendo quatro confirmados, onze descartados e um suspeito.
“Infelizmente tivemos mais uma confirmação de intoxicação por metanol no Paraná. A paciente está recebendo o tratamento necessário. Seguimos vigilantes para essa situação e preparados com os insumos necessários para o tratamento”, destacou o secretário de Estado da Saúde em exercício, César Neves.
ANTÍDOTO – A Sesa recebeu do Ministério da Saúde, na sexta-feira, 10 de outubro, 84 frascos de fomepizol, que também é um antídoto utilizado no tratamento de intoxicação por metanol. Os insumos estão alocados no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) e serão descentralizados em momento oportuno. A Secretaria também realizou a compra de 424 ampolas de etanol farmacêutico, que já está sendo utilizado no tratamento de intoxicações por metanol. O quantitativo deve ser entregue nesta semana. O Ministério da Saúde enviou ao Paraná 360 ampolas deste antídoto.
Três pacientes do Paraná já receberam o etanol farmacêutico como antídoto. O produto é encaminhado diretamente ao hospital que está atendendo o caso notificado pelo Estado ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) nacional.
Cada paciente é avaliado individualmente, com base em critérios clínicos e laboratoriais, para definir a quantidade necessária de antídoto. Agora com um novo medicamento, a avaliação definirá qual antídoto o paciente irá receber.


Fonte: AEN
Autor: Saúde
Crédito da imagem: SESA-PR
Repórter: Thaynara Queiroz