O Ministério da Saúde reafirma o seu compromisso com a defesa da ciência e da vida. São infundadas informações que relacionam autismo ao uso de medicamentos amplamente estudados, com evidências robustas de sua segurança e eficácia, como é o paracetamol.
A saúde não pode ser alvo de atos irresponsáveis. A atuação de lideranças políticas na criação de informações deturpadas pode gerar consequências desastrosas para a saúde pública, como vimos na pandemia de Covid-19, com mais de 700 mil vidas perdidas no Brasil.
O anúncio de que autismo é causado pelo uso de paracetamol na gestação pode causar pânico e prejuízo para a saúde de mães e filhos, inclusive com a recusa de tratamento em casos de febre e dor, além do desrespeito às pessoas que vivem com Transtorno do Espectro Autista e suas famílias.
O Ministério da Saúde anunciou, neste mês, medidas para o acolhimento das famílias e a linha de cuidado para pessoas com TEA, com foco no diagnóstico e intervenção precoce, que, segundo as evidências científicas, são fundamentais para a autonomia e inclusão social desta população.
O Brasil busca reverter os prejuízos causados pelo negacionismo, que impactou na adesão da população às vacinas em um país que já foi referência mundial neste tema. O Ministério da Saúde continuará a ser um defensor das vacinas, da ciência, da cooperação internacional com respeito à soberania e ao multilateralismo que une países em favor da saúde pública global.
O combate à desinformação é uma batalha cultural e política e um pilar fundamental na construção de um novo SUS capaz de responder aos desafios da atualidade.


Fonte: Ministério da Saúde/gov.br
Autor: Ministério da Saúde
Crédito da imagem: Internet
Repórter: Thaynara Queiroz