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Geral

Nós temos a obrigação de ser melhores que os pais

E essa melhoria não é uma competição entre gerações. É uma escada da vida. Cada degrau que subimos, cada avanço, cada cura emocional, cada superação... tudo isso reverbera

Por Junior Aurélio Vieira de Oliveira


Hoje quero conversar com você sobre algo muito pertinente: o nosso papel como filhos. Assim como você, eu também sou filho. E foi em uma conversa simples com a minha filha de 10 anos — daquelas que parecem só mais um momento cotidiano — que tive um insight poderoso.



Eu estava chegando em casa depois do almoço e, te confesso, não sei bem como entramos nesse tema. Ah, escrevendo aqui, me lembrei: eu dizia pra ela que a gente está sempre aprendendo, todos os dias, e que eu não iria passar a mão na cabeça dela, porque ela precisa ser melhor do que eu.


Foi aí que veio a frase na cabeça:


Nós temos a obrigação de ser melhores que os pais


Sei que, à primeira vista, isso pode soar como uma cobrança. Mas te convido a olhar por outro ângulo. Essa “obrigação” não é uma cobrança externa — é uma responsabilidade interna. Uma missão silenciosa que todo filho deveria assumir.


Aprender com os erros — e com os acertos


Ser melhor não é julgar.


Não é apontar o dedo.


Não é desprezar.


Ser melhor é aprender. É refletir, reconhecer e evoluir.


Se nossos pais erraram — que a gente aprenda com esses erros e decida fazer diferente.


Se nossos pais acertaram — que a gente pegue esses acertos e leve ainda mais longe.


Isso é honrar a linhagem. É dar continuidade com consciência.


E essa melhoria não é uma competição entre gerações. É uma escada da vida. Cada degrau que subimos, cada avanço, cada cura emocional, cada superação... tudo isso reverbera.


Ser melhor é construir um mundo melhor para os que virão.


Honrar é mais do que obedecer


A Bíblia já diz: “Honra teu pai e tua mãe”. Mas essa honra vai além de obedecer ou seguir tradições e não quero aqui entrar em questões religiosas. 


Honrar é olhar para eles com humanidade. Entender que talvez deram o melhor que puderam com o que tinham.


É aceitar que ninguém nasce pronto para ser pai ou mãe. E ninguém nasce sabendo ser filho também. Estamos todos aprendendo.


Quando compreendemos isso, a cobrança dá lugar à compaixão.


O julgamento dá lugar à maturidade.


E sim — é importante dizer — há casos extremos, como abusos e violências, que rompem esse ciclo de maneira traumática.


Nesses casos, o primeiro passo é a cura.


Mas, fora essas exceções, a maioria das nossas histórias está construída com tentativas, erros e acertos.


E cabe a nós, filhos, reconhecer e transformar.


A missão de sermos melhores


Ser filho não é só um estado biológico. É um elo emocional, cultural, histórico e espiritual.


Somos fruto de uma trajetória. E a melhor forma de agradecer por essa trajetória é seguir em frente com mais consciência do que antes.


Temos uma missão.


Temos uma chance.


Temos uma obrigação amorosa de fazer melhor, ser melhores, deixar um legado melhor.


E quem sabe, assim, a gente construa um caminho mais leve para os nossos filhos.


E que eles também sintam o desejo — e não o peso — de serem ainda melhores que nós.


Como sempre digo:


Sou humano, passível de erros e acertos. Mas estou aqui pra proporcionar aprendizado junto com você.


Agora me conta: isso fez sentido pra você?


Comenta aqui embaixo o que você pensa sobre o nosso papel como filhos.


Me segue nas redes sociais: @jr_vieira.oficial


É assim que penso!

Fonte: Coluna Especial

Autor: JUNIOR VIEIRA Visão 360º

Crédito da imagem: Junior Vieira

Repórter: Junior Vieira

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