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Geral

Senado aprova projeto que garante teste genético no SUS para mulheres com alto risco de câncer

Proposta busca ampliar prevenção e detecção precoce de cânceres de mama, ovário e colorretal; medida segue para análise da Câmara dos Deputados

O Senado aprovou, na última semana, o Projeto de Lei (PL) 5.181/2023, que assegura a realização de testes genéticos para mulheres consideradas de alto risco para câncer de mama, de ovário e colorretal no Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é permitir a identificação de mutações hereditárias associadas ao aumento da probabilidade dessas doenças, reforçando as estratégias de prevenção e tratamento. A proposta, de autoria do senador Rogério Carvalho (PT-SE), recebeu relatório favorável da senadora Dra. Eudócia (PL-AL) e agora segue para a Câmara dos Deputados.


A medida altera a Lei 11.664/2008, que já prevê ações de saúde voltadas à prevenção, detecção, tratamento e acompanhamento de cânceres de mama, colo uterino e colorretal pelo SUS.


Importância do diagnóstico precoce


Em seu parecer, a senadora Dra. Eudócia ressaltou que o teste genético é fundamental para prevenir e identificar precocemente casos de câncer em mulheres com histórico familiar ou que se enquadram em grupos de risco. Segundo ela, além de salvar vidas, a iniciativa pode reduzir custos no sistema público, já que permite tratamentos mais direcionados e eficazes.


De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de um em cada dez casos de câncer de mama e um em cada quatro de câncer de ovário estão relacionados a alterações genéticas hereditárias. Apenas em 2020, foram registrados aproximadamente 66,2 mil novos casos de câncer de mama e 6,6 mil de ovário no Brasil.


Impacto no tratamento


O projeto também reforça o papel do exame no direcionamento das terapias. Portadoras de mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, por exemplo, podem ter acesso a medicamentos específicos, além de estratégias cirúrgicas mais adequadas, como a retirada preventiva da mama contralateral.


A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) lembrou que a proposta se soma a outro projeto aprovado pelo Senado, que antecipa a realização de mamografia a partir dos 30 anos em mulheres de alto risco ou portadoras de mutação genética (PL 3.021/2024). Para ela, as duas iniciativas se complementam e fortalecem a luta contra o câncer no sistema público de saúde.



Fonte: Agência Senado

Autor: Dani Barbaro com informações Agência Senado

Crédito da imagem: Geraldo Magela/Agência Senado

Repórter: Dani Barbaro

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