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Geral

OMS amplia lista de medicamentos essenciais para câncer e diabetes

A EML chega agora a 523 itens e a EMLc a 374

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, na semana pasada, a atualização das suas Listas Modelo de Medicamentos Essenciais (EML) e de Medicamentos Pediátricos Essenciais (EMLc). A revisão inclui tratamentos inovadores para diversos tipos de câncer, medicamentos para diabetes associados à obesidade e novas opções para doenças como fibrose cística, psoríase, hemofilia e distúrbios sanguíneos.


As listas, utilizadas como referência em mais de 150 países, orientam políticas públicas de saúde, aquisição de medicamentos e cobertura por planos e seguros. Nesta edição, foram avaliadas 59 solicitações, resultando na inclusão de 20 novos medicamentos para adultos e 15 para crianças. A EML chega agora a 523 itens e a EMLc a 374, refletindo as necessidades mais urgentes da saúde pública global.


Avanços no combate ao câncer


O câncer é hoje a segunda principal causa de morte no mundo, com cerca de 10 milhões de óbitos anuais. A OMS incorporou inibidores do ponto de controle imunológico PD-1/PD-L1, como o pembrolizumabe, atezolizumabe e cemiplimabe, indicados para diferentes tipos de tumores metastáticos, entre eles os de colo do útero, colorretal e de pulmão de células não pequenas.


Segundo a OMS, apenas medicamentos capazes de prolongar a vida em pelo menos quatro a seis meses entram na lista, devido ao rigor dos critérios adotados pelo Comitê de Especialistas.


Diabetes e obesidade no foco


Outra novidade é a inclusão de agonistas do receptor GLP-1 – como semaglutida, dulaglutida, liraglutida e tirzepatida – recomendados para pessoas com diabetes tipo 2 associado a doenças cardiovasculares ou renais, além de pacientes com obesidade. Esses medicamentos demonstraram eficácia no controle da glicemia, redução de riscos cardíacos e renais, perda de peso e diminuição do risco de morte precoce.


O alto custo, porém, ainda é um obstáculo. A OMS defende medidas como estímulo à produção de genéricos, estratégias de preços justos e ampliação da oferta na atenção primária.


Impacto global


As listas de medicamentos essenciais foram criadas em 1977 com o objetivo de garantir acesso a terapias de alto impacto, principalmente em países em desenvolvimento. Desde então, tornaram-se referência internacional para governos e sistemas de saúde.


“Essas atualizações representam um passo significativo para ampliar o acesso a novos medicamentos com benefícios clínicos comprovados e alto potencial de impacto na saúde pública global”, afirmou Yukiko Nakatani, diretora adjunta de Sistemas de Saúde da OMS.


Para a entidade, garantir acesso equitativo a medicamentos essenciais exige políticas nacionais consistentes, cooperação internacional e ações que priorizem a população mais vulnerável.



Fonte: OPAS

Autor: Dani Barbaro com informações OPAS

Crédito da imagem: Mídia Sudoeste

Repórter: Dani Barbaro

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